sábado, 22 de janeiro de 2011

Para OMC, barreiras à exportação é uma das causas das altas dos alimentos

GENEBRA, 22 de janeiro (Reuters) - As restrições de exportação são a causa principaL dos recentes aumentos de preços dos alimentos no mundo, disse o chefe da Organização Mundial do Comércio (OMC) neste sáabado, acrescentando que os países precisam encontrar outras formas de assegurar a oferta doméstica.
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, acrescentou que apenas alguns anos após a crise alimentícia de 2008, os crescentes preços do produto estão elevando a inflação global e gerando problemas sociais em muitos países.
Lamy disse que um fator por trás do movimento de alta é o clima ruim, mas que as restrições a exportações têm um grande papel também, sendo que muitos consideram esse o principal fator por trás do aumento de preços de 2008.
"As restrições de exportação levam a pânico nos mercados quando se vê os preços subindo em velocidade stellar estelar", afirmou Lamy.
Lamy acrescentou que os países que impõem restrições o fazem em razão da necessidade de evitar que sua própria população passe fome, mas que há outras formas de evitar isso.
"A resposta para essa questão é uma maior produção de alimentos globalmente, mais redes sociais de segurança, mais ajuda alimentícia e, possivelmente, mais reservas de alimentos."
(Por Jonathan Lynn)

Grécia não pretende reestruturar sua dívida

Por Renee Maltezou
ATENAS, 22 de janeiro - (Reuters) - A Grécia vai evitar a reestruturação da sua dívida, gerando superávits primários e implementando reformas que trarão um crescimento nos próximos anos, declarou o seu ministro das finanças ao jornal Eleftherotypia, no domingo.
O país endividado está implementando medidas austeras e reformas estruturais prescritas pela UE e pelo FMI, em troca de um empréstimo de 110 bilhões de euros, que o salvou da falência.
Embora a Grécia queira aumentar o prazo de pagamento do empréstimo que está recebendo, o ministro das finanças já disse inúmeras vezes que não está em negociações para reestruturar a dívida do país.
"A Grécia pode e vai evitar (a reestruturação da sua dívida)", disse o ministro das finanças George Papaconstantinou numa entrevista.
Perguntado como ele faria isso, respondeu: "Criando e preservando superávits de 5 a 6 por cento (do GDP), implementando reformas estruturais que trarão uma taxa de crescimento real acima de dois porcento, e também com a extensão do prazo de pagamento do empréstimo de 110 bilhões de euros."
Papaconstantinou disse que espera que a Grécia consiga obter melhores condições de financiamento no futuro e que ainda espera entrar no mercado de títulos em 2011 com os chamados "títulos da diáspora."
"Nosso primeiro esforço será com os "títulos da diáspora" que pretendemos emitir em alguns meses", ele disse, acrescentando que interessaria aos gregos na Europa, Austrália e EUA, e que o rendimento seria mais baixo do que as taxas do mercado.
A Grécia vendeu 650 milhões de euros (US$879,6 milhões) equivalentes a três meses da sua dívida, a 4,1 por cento, a mesma taxa que pagou no leilão anterior, em novembro. Estrangeiros compraram 80 por cento.
O Governo não pretende aumentar a taxa de valor agregado, disse Papaconstantinou, mas vai intensificar a repressão à evasão fiscal, para cumprir as metas orçamentárias.
"Chegamos a um ponto em que um aumento adicional na taxa de valor agregado não vai trazer mais receita"", disse.

Alckmin nomeia para a educação, velho conhecido da justiça

Extraído do site Vi o mundo
Desde ontem, 21, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada à Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP), está sob nova presidência. Sai Fábio Bonini Simões de Lima, assume José Bernardo Ortiz Monteiro.
A nomeação, feita pelo próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo de 21 de janeiro.
Afinal, quem é a pessoa que Alckmin colocou na estratégica presidência da FDE, que movimenta bilhões de reais para a manutenção das escolas estaduais, materiais e projetos pedagógicos?
Natural do Rio de Janeiro, tem 75 anos, fez a vida em Taubaté, onde foi prefeito por três mandatos (1983-88 pelo PMDB; 1993-96 e 2001-04 pelo PSDB). Conhecido como o Velho; é PSDB de corpo e alma. Secretário municipal de Urbanismo de Caraguatatuba, cargo que deverá desocupar diante da nomeação recente. Foi professor na Universidade de Taubaté (Unitau), onde se aposentou e da qual “foi saído” do curso de engenharia, em 2006
O presidente nomeado por Alckmin para a FDE é um antigo conhecido do sistema Judiciário. No Diário Oficial (DO), por exemplo, as mais significativas e abundantes citações estão nos cadernos do Judiciário e Legislativo. Só que não é preciso recorrer aos labirintos do DO para reconhecer tal fato, a mais simples WEB nos ajuda.


Ortiz, é claro, recorreu. E perdeu. Assim como perdeu no Superior Tribunal de Justiça até a terceira instância. Em decisão monocrática de 31/maio (publicada em 16/junho/2010), o ministro do STJ Humberto Martins, negou provimento ao recurso do ex-prefeito.
Sobre a decisão do ministro em relação ao caso de José Ortiz, a Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ divulgou o seguinte comunicado:
18/06/2010 – 12h12
DECISÃO
Mantida condenação de ex-prefeito de Taubaté que contratava sem concurso
O ministro Humberto Martins, da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a decisão da Justiça paulista que havia condenado, por improbidade administrativa, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz, de Taubaté (SP). Acusado pelo Ministério Público de contratar servidores sem concurso, Ortiz teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e foi condenado, ainda, a pagar multa de 20 vezes sua remuneração como prefeito, além de perder o cargo público que esteja ocupando atualmente.
Para o Tribunal de Justiça de São Paulo, o ex-prefeito fez “uso abusivo” da lei que autoriza a contratação sem concurso em situações excepcionais, transformando-a em “mecanismo rotineiro de burla à Constituição”. Segundo o acórdão do tribunal paulista, isso foi feito “de modo absolutamente escancarado”, pois “não se cuidou de realizar nenhum concurso público ou, ao menos, estabelecer um cronograma de concursos”.
O ex-prefeito ingressou no STJ com recurso especial contra a condenação. Alegou, entre outras coisas, que a lei de improbidade administrativa exige a comprovação não apenas da intenção do agente público em praticar atos tidos como ímprobos, mas também de danos aos cofres públicos e da obtenção de vantagens ilícitas. Tais situações não estariam caracterizadas, segundo Ortiz.
No entanto, o relator do recurso especial, Humberto Martins, considerou que o dolo (intenção de cometer o ato ilícito) “salta aos olhos” no processo. Quanto à alegada inexistência de dano ao erário e à ausência de enriquecimento ilícito, o relator lembrou que já é pacífico no STJ o entendimento de que essas outras condições não são indispensáveis para o enquadramento do agente público na lei de improbidade. Por isso, em decisão monocrática, o ministro negou provimento ao recurso do ex-prefeito.

Vale ressaltar que essa decisão do STJ vai além da sentença dada pela 4ª Vara Civil de Taubaté, que o condenou à perda dos direitos políticos por três anos e multa equivalente a 12 vezes o valor da última remuneração recebida por ele como prefeito.
Então, a decisão em terceira instância do STJ para José Bernardo Ortiz Monteiro não vale para o cargo tão importante na Fundação para o Desenvolvimento da Educação?

Aqui um resumo de como funciona o monopólio da trasmissão do Brasileirão

Extraído do Nassif
A Globo detêm o monopólio do futebol e teme perdê-lo em 2012... a audiência do futebol puxa a audiência de toda a programação esportiva da emissora carioca, que, por tabela, ajuda a divulgar toda a grade da Globo, com flashes nos intervalos e especiais durante a transmissão.
>O valor pago pelos direitos de transmissão do campeonato brasileiro está subvalorizado e a Globo sempre consegue exclusividade por dois motivos principais, entre tantos outros:
  1. Cláusulas lesivas, o famoso direito de preferência da Globo sobre seus concorrentes, o que equivaleria ela ter o direito de saber quanto seus adversários estariam dispostos a pagar e equiparar a proposta e vencer. O CADE derrubou estes ítens danosos a concorrência leal e transparente para as negociações deste ano;
  2. A Globo sempre aliciou os clubes, via Clube dos 13, através de adiantamentos de verbas do ano posterior e, desta forma, não sofrer "resistências" nas negociações seguintes.  Quer dizer, quanto mais endividado e desorganizado o futebol brasileiro, melhor para os interesses "globais".

Excelente jornalista Paulo Henrique Amorim

Quem escuta a seguinte frase: “Olá, tudo bem?”- logo já a relaciona ao jornalista renomado Paulo Henrique Amorim.

Mas a maioria das pessoas que o vê aos domingos na Record, não tem conhecimento do posicionamento dele com relação à imprensa e a mídia Brasileira, num trabalho paralelo que ele realiza em seu site “Conversa Afiada”,que é coordenado e dirigido por sua esposa Georgia Pinheiro.

Essa palestra é, acima de tudo, um resumo de seu brilhante trabalho no site. No vídeo, Paulo Henrique afirma, entre outras coisas, que a Globo,(emissora ao qual ele já trabalhou) assume uma postura tendenciosa com relação a política no nosso pais, manipulando suas edições de noticias por interesses próprios, e expõe também, o monopólio dos direitos de imagem de um dos maiores (senão o maior) evento publico nacional, o futebol.

Ninguém melhor que um jornalista ético, reconhecido em todo o cenário nacional e que já conhece tal veiculo de comunicação em suas entranhas, para fazer tais afirmações.

Assista a palestra abaixo em quatro partes, são pouco mais de 30 minutos que vão abrir sua mente, e com certeza, fazer você pensar a respeito.








sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Palestra de Luis Nassif

Tomei a liberdade de incorporar aqui, essa excepcional palestra do jornalista Luis Nassif, realizada em 2008, na IESB em Brasilia.


Luis Nassif é jornalista, introdutor do jornalismo eletrônico no Brasil, com prêmios de Melhor Jornalista de Economia da Imprensa Escrita do site Comunique-se em 2003, 2005 e 2008.





AH TA!!!!!!

Extraido do Nassif

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que, ao solicitar R$ 1,6 milhão em aposentadoria retroativa para ex-governadores, tinha planos de direcionar o dinheiro a instituições de caridade.
Veio à tona ontem o pedido de Dias, que governou o Paraná entre 1986 e 1991, para receber cinco anos da pensão vitalícia. São 65 pagamentos de R$ 24,8 mil (13º salário incluso), cuja aprovação depende da Procuradoria do Estado. 
"Desde 2007 venho amadurecendo a ideia de utilizar esses recursos na ação social. Confidenciei a algumas pessoas e recebi por escrito apelo de duas instituições beneméritas de Curitiba, que gostariam de ser contempladas: o Lar O Bom Caminho e o Pequeno Cotolengo."
ridade também foi o alvo, segundo ele, dos R$ 24,8 mil que recebe desde outubro, quando finalmente solicitou o benefício --quase duas décadas após deixar o governo.
Dias disse que, ao chegar ao governo paranaense, tentou eliminar o benefício. "Encaminhei projeto à Assembleia, o qual não foi sequer votado. Não houve repercussão ou apoio. Na Constituinte Estadual a regra ficou consagrada", declarou em nota divulgada em seu blog.
Senador desde 1999, com vencimento de R$ 26,7 mil após reajuste aprovado em dezembro, ele exaltou o fato de nunca ter requerido a aposentadoria vitalícia. "Abri mão de R$ 6,4 milhões. [...] Nunca alardeei o fato ou o explorei eleitoralmente."
Também afirmou que era o único ex-governador do Paraná a abrir mão do benefício. "Não soube o que foi feito com o dinheiro que constitucionalmente me pertence."
Lembrou, ainda, que cumpriu seu mandato "até o último minuto" e, sem disputar eleição, ficou sem mandato por oito anos.
Reportagem da Folha revelou nesta sexta-feira (21) que, apesar de a Constituição Federal de 1988 ter eliminado as pensões para ex-presidentes, os benefícios continuam sendo pagos a ex-governadores de ao menos dez Estados (AM, MA, MG, PA, PB, PR, RO, RS, SE e SC). 
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Você também acredita em Papai Noel?
E coelhinho da páscoa?
Este é teu senador.....

E mais uma queda do IBOV (-0,62)

Por Silvio Cascione
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice das ações brasileiras fechou em queda nesta sexta-feira, anulando os ganhos acumulados nas primeiras semanas do ano em um pregão marcado pela forte baixa das ações da OGX.
O Ibovespa caiu 0,62 por cento, para 69.133 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,5 bilhões de reais.
Após a terceira queda consecutiva, o índice voltou ao menor patamar de fechamento desde 29 de dezembro.
"Não vimos nenhum motivo específico para essa queda do Ibovespa. O que a gente viu é que setores de bancos e consumo estavam mais pesados, como já vem acontecendo há dois dias. Mas, em linhas gerais, a gente viu como um movimento de realização (de lucros)", disse Fernanda Camino, economista da corretora XP Investimentos.
Na semana, o Ibovespa perdeu cerca de 2,5 por cento. Setores como serviços financeiros e consumo sofreram por conta do aumento de 0,5 ponto percentual do juro básico, anunciado na quinta-feira --embora já esperado por analistas.
Ações das administradoras de cartões Cielo e Redecard recuaram 2,66 e 2,1 por cento, com a primeira caindo a 12,46 reais, o menor nível já registrado.
A maior queda individual do índice, porém, coube às ações da OGX, com perda de 4,48 por cento, a 18,77 reais. Somente elas responderam por 0,22 ponto da queda do Ibovespa.
O mercado tem reduzido exposição à petrolífera de Eike Batista desde a semana passada, quando a empresa divulgou que um poço na bacia de Santos não era viável comercialmente.
De acordo com um analista, que preferiu não ser identificado, os investidores também têm mostrado impaciência com a falta de notícias sobre a venda de participações nos blocos de exploração da petrolífera.
No lado positivo, as ações preferenciais da Vale amenizaram a queda do Ibovespa, com alta de 0,75 por cento, a 52,51 reais, e o maior volume do pregão. A maior valorização dentro do índice ficou para a Fibria, com ganho de 2,56 por cento, a 27,64 reais.
Em segundo lugar em termo de volume, mas em queda, as ações preferenciais da Petrobras fecharam a 27,05 reais, com variação de 0,81 por cento.
A economista da XP Investimentos apontou a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima quinta-feira, e a reunião do Federal Reserve, um dia antes, como os principais eventos a serem monitorados.
"Pode ter alguma volatilidade em torno da reunião do Fed", disse. "Também tem (que monitorar) a Europa, com a sua crise, e a China, com o temor de aumento de juros. Fora isso, tem os resultados corporativos."

BNDES vai financiar recuperação econômica da região serrana do Rio

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta sexta-feira um programa que pode chegar a até 655 milhões de reais em apoio a empreendedores das cidades da região serrana do Rio de Janeiro castigadas pelo temporal da semana passada.
O programa inclui financiamento para a retomada da economia local, fornecimento de capital de giro às empresas e refinanciamento de dívidas de empreendedores, segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
"É um programa emergencial de recuperação da região serrana e terá condições semelhantes às do PSI (Programa de Investimento Sustentável, lançado no ano passado por conta da crise financeira mundial)", disse Coutinho, acrescentando que o os empréstimos terão juro de 5,5 por cento ao ano, o menor das linhas de crédito do banco de fomento.
O foco, segundo o presidente do BNDES, serão micro e pequenos empreendedores das cidades, onde ao menos 767 pessoas morreram e cerca de 14 mil ficaram desalojadas ou desabrigadas devido às fortes chuvas.
O limite de crédito de cada operação será de 1 milhão de reais, de acordo com Coutinho. O prazo de quitação será de 10 anos, com 2 anos de carência.
Simultaneamente, o banco vai fornecer aos micro e pequenos empreendedores uma linha de capital de giro de 50 mil reais. "Essa linha simplificada é rápida e já foi testada no Nordeste em 2010 quando das chuvas e se mostrou bem-sucedida", declarou o presidente do BNDES.
O BNDES vai também refinanciar as dívidas com os bancos das empresas dos municípios prejudicados pelo temporal. As dívidas, que somam cerca de 255 milhões de reais, serão "congeladas" por 12 meses e poderão ser pagas ao longo dos 24 meses seguintes.
"São 400 milhões de um programa e um potencial de 255 milhões de reais, perfazendo 655 milhões", explicou Coutinho. Ele disse que o banco tem cerca de 3 mil operações com empresas da região serrana do Estado.

BC anuncia mais um leilão de swap

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central anunciou a realização de um leilão de swap cambial reverso na segunda-feira, com volume equivalente a 1 bilhão de dólares.
É a terceira operação do tipo neste ano. A quantidade de contratos e os vencimentos ofertados são os mesmos das primeiras duas tranches ofertadas.
Serão oferecidos 2 mil contratos com vencimento em abril de 2011, 6 mil contratos com prazo em julho de 2011 e 12 mil contratos com expiração em janeiro de 2012.
O swap reverso é um derivativo oferecido pelo BC que funciona como uma compra futura de dólares pela autoridade monetária. Com a operação, o BC paga um rendimento em juros e recebe a variação cambial do período de duração do contrato.
A medida se encaixa dentro da estratégia do governo para frear a valorização do real e proteger os exportadores.
A operação será realizada entre 12h e 12h30, com resultado a partir das 12h45.

PHA "afiado" como sempre

Extraido do Blog do PHA: Conversa Afiada


“Dilma tem reuniões não registradas em sua agenda oficial.”

“Encontros com ministros, governador e empresário estão entre os compromissos não divulgados pela Presidência”.

“Secretaria de Imprensa do Planalto não quis informar quais pessoas de fora do Governo foram recebidas por ela.”

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Quando o Presidente Fernando Henrique Cardoso recebeu o “empresário” Daniel Dantas (ele ainda não tinha sido apanhado no ato de passar bola) para detonar a diretoria da Previ que poderia prejudicá-lo na gestão da Brasil Telecom, não consta que o histórico encontro – registrado pela Folha – estivesse na agenda oficial.
Foi um dos momentos “Péricles de Atenas” do Governo do Farol de Alexandria.
Nenhum Presidente ou Presidenta revela na agenda pública todos os encontros que tem.
O motorista de taxi em frente ao Palácio do Planalto reclama: ela não sai de lá antes das dez da noite.
O motorista fica lá, à espera de trabalho.
Os repórteres da Folha (**) deveriam fazer o mesmo: trabalhar até as 10 da noite e descobrir quem a Presidenta recebe.
O estilo reservado da presidenta incomoda o PiG (*).
O PiG não sabe por onde bater.
Quando veio a tragédia de São Paulo e do Rio, o PIG se comportou de forma exemplar.
A tragédia de São Paulo é culpa de Deus ou da chuva.
Clique aqui para ler “A culpa é do Cerra, diz CPI”.
Na do Rio, a culpa é do Lula.
Sempre com o objetivo de fazer a chuva do Rio respingar na Dilma.
Globo insiste: agora, na primeira página: achou um funcionário demissionário do Ministério de Ciência e Tecnologia para acusar a mãe do PAC (quem é a mãe do PAC ?) de, terminantemente, se recusar a instalar alertas nos morros do Espanhol e do Caleme.
Foi ela, a Dilma.
É um caso de duplo assassinato, segundo o Globo, que voltou a ser, como nos bons tempos do Roberto Marinho, “um jornal policial, de crime”.
“Nada vai dar certo”, é a nova senha do PiG para derrubar a Dilma.
O PiG (*) vai chegar lá, mas, por enquanto, está desnorteado.
Como bater na presidenta ?
Lula se expunha.
Falava.
Viajava.
Dava entrevista a todo mundo.
Na entrada, na saída e no meio da viagem.
A Dilma trabalha até as dez da noite.
Calada, mineira.
Não dá para acusá-la de não trabalhar, como faz o Estadão, a plataforma do ódio contra Lula.
Ela quase não fala em público.
Falam os ministros.
Mas, bater em Ministro não é tão eficaz quanto bater nela, própria.
O Fernando Henrique, desde os tempos de senador (sempre suplente) não podia ver um “pau de luz” de televisão.
Os repórteres (e as repórteres) da Globo que chegavam ao Senado e queriam entrevistá-lo (e sempre queriam) e não o achavam diziam à equipe: acende o pau de luz que ele aparece !
E ele aparecia, com aquele “sorriso de aeromoça”, como dizia o Antonio Carlos Magalhães.
Clique aqui para ler “Alô, alô Cerra, Dantas e Tony Palocci, o livro do Amaury vem aí”.
A Dilma está atrás da moita.
Espera o PiG botar a cabeça para fora e ver a maneira de tratar com ele.
E como o PiG precisa de dez “reportagens” diferentes por dia para derrubar a Dilma, quem sofre é o PiG.
Vai ser muito interessante ver o desfecho dessa batalha.
Porque, como prometeu o grande herói do PiG, Thomas Jefferson, na edição do Globo de 29 de setembro de 2010, “nós vamos incendiar este país. Esse Governo (Dilma) vai dar manchete todos os dias”.
Thomas Jefferson, como se sabe, foi um dos pilares da candidatura de Padim Pade Cerra.



Paulo Henrique Amorim