sábado, 23 de julho de 2011

A nova classe media e os velhos preconceitos

Por Fernando Brito
BBC republica matéria do jornal inglês  “Financial Times” que pode ter lá suas verdades, embora contenha um monte de informações erradas, que não ficam bem a um jornal que se arroga o direito de dar lições econômicas aos países menos desenvolvidos.
Diz que há uma luta entre duas classes médias: a “antiga” e a “moderna, formada pelos  milhões de brasileiros que ascenderam ao mundo do consumo durante o governo Lula.
“O jornal observa que os 33 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza para integrar a nova classe média emergente foram os grandes beneficiados pelas políticas oficiais, enquanto a classe média tradicional considera que a situação no período ficou mais difícil. “Os preços da carne e da gasolina dobraram, pedágios nas estradas subiram e comer fora ou comprar imóveis ficou proibitivamente caro”, lista a reportagem”.
Epa, devagar.
A gasolina subiu, sim, mas está longe de ter dobrado de preço. Era de R$ 2,066, em 2003, segundo pesquisa nacional da ANP, contra 2,759 apurados na última semana. Está cara? Está, mas o aumento, portanto, não é de 100%, mas de cerca de 35%, em oito anos. A inflação no período, medida pelo IPCA, foi de 52,6%, o que aplicado sobre o preço da gasolina em 2003 daria R$ 3,15.
E o preço da carne? A arroba do boi gordo, em dezembro de 2002, segundo o Cepea-USP, custava R$ 57,58. No mês passado, oito anos e meio depois, R$ 97,22.  Aumento de 68,8%, contra uma inflação no período de 78,9%.
Estes são, de fato, dois produtos que subiram muito de preço, mas são apenas dois. O  “FT” poderia chegar a outras conclusões com itens que fazenm parte da cesta de consumo das classes A e B, como importados e viagens internacionais e teria resultados absolutamente inversos.
Os imóveis, inegavelmente, estão caríssimos. Faltou dizer que, entre outras razões, é porque há crédito. Isso fez “bombar” os imóveis para a classe média baixa mas, de maneira nenhuma, reduziu a procura por unidades mais caras. Tanto que os lançamentos e as vendas de imóveis de luxo e voltados para a classe média alta deverão permanecer estáveis em 2011, segundo afirma o Sindicato das Construtoras. Outro dia, aqui, a gente mostrou que, no ano passado,. dos 2316 imóveis  lançados  na cidade de Santos (SP), uma das que mais encareceu, 1268 unidades (55%) eram de valor superior a R$ 500 mil.
Quanto ao preço dos pedágios, é melhor que os leitores de São Paulo comentem de quem a classe média deve ter raiva.
As classes A e B não perderam nada. O próprio Marcelo Nery, citado como fonte pelo Financial Times diz que elas tiveram mesmo um aumento real de 10% em sua renda, em dez anos.
Mas um coisa é correta na matéria. Tem muita gente, elitista, que não se conforma em ver os pobres ascenderem, estudarem, terem acesso a bens e serviços como eles.
É o pessoal da “gente diferenciada”, como aquele lá de Higienópolis, que não queria estação de metrô.
E só quer ver de longe o pesoal da classe C, que teve 68% de aumento na renda, no mesmo período.
E que tem agindo em cima de si, uma imprensa incapaz de ajuda-la a ver que o progresso dos pobres é a única saída para que os mais ricos possam viver em algo que não seja uma selva.
Mas é o próprio professor Neri, no final da matéria, que vai ao centro do problema:
“Na avaliação de Neri ao jornal, as mudanças representam um reordenamento da riqueza no país que estava pendente desde a abolição da escravatura, em 1888.”
Em 2011, tem gente que ainda gostaria de conservar a senzala.

Preparando o Terreno


Por Altamiro Borges

Testando o clima político, a mídia demotucana tem atiçado os seus leitores, telespectadores e ouvintes para sentir se há condições para a convocação de protestos de rua contra o governo Dilma. O mote dos filhotes de Murdoch seria o do combate à corrupção, o da “ética”. A experiência a copiar seria a da “revolução dos indignados” na Espanha.
Na prática, o objetivo seria o de reeditar as “Marchas com Deus”, que prepararam o clima para o golpe de 1964, ou o finado movimento Cansei, de meados de 2007, que reuniu a direita paulistana, os barões da mídia e alguns artistas globais no coro do “Fora Lula”. Até agora, o teste não rendeu os frutos desejados. Mas a mídia golpista insiste!
Visão conspirativa?
A idéia acima exposta pode até parecer conspirativa, amalucada. Mas é bom ficar esperto. Nos últimos dias, vários “calunistas” da imprensa têm conclamado a sociedade, em especial a manipulável “classe média”, a se rebelar contra os rumos do país. Parece algo articulado – “una solo voz”, como se diz na Venezuela sobre a ação golpista da mídia.
O primeiro a insuflar a revolta foi Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País, num artigo de 11 de julho. O repórter, que adora falar besteiras sobre o Brasil, criticou a passividade dos nativos, chegando a insinuar que impera no país a cultura de que “todos são ladrões”. Clamando pela realização de protestos de rua, ele provocou: “Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam”.
O Globo e Folha
Logo na sequência, dia 17, O Globo publicou reportagem com o mesmo tom incendiário. O jornal quis saber por que o povo não sai às ruas contra a corrupção no governo Dilma. Curiosamente, o que prova as péssimas intenções da famiglia Marinho, o diário só não publicou as respostas do MST, que desmascaram as tramas das elites (leia aqui).
Já nesta semana, o jornal FSP (Folha Serra Presidente) entrou em campo para reforçar o coro dos “indignados”. No artigo “Por que não reagimos”, de terça-feira (19), o colunista Fernando de Barros e Silva, que nunca escondeu a sua aversão às forças de esquerda, relembrou a falsa retórica udenista do falecido Cansei:
O resmungo dos “calunistas”
“Por que os brasileiros não reagem à corrupção? Por que a indignação resulta apenas numa carta enviada à redação ou numa coluna de jornal. Por que ela não se transforma em revolta, não mobiliza as pessoas, não toma as ruas? Por que tudo, no Brasil, termina em Carnaval ou em resmungo?”.
Hoje, 21, foi a vez de Eliane Cantanhêde, a da “massa cheirosa do PSDB”. Após exigir que Dilma seja mais dura contra a corrupção, ela cobra uma reação da sociedade. “A corrupção virou uma epidemia… E os brasileiros que estudam, trabalham, pagam impostos e já pintaram a cara contra Collor, não estão nem aí? Há um silêncio ensurdecedor”.
Seletividade da mídia
Como se observa, o discurso é o mesmo. Ele conclama o povo a ir às ruas contra a corrupção… no governo Dilma. De quebra, ainda tenta cravar uma cunha entre a atual presidenta e o seu antecessor. A corrupção seria uma “herança maldita” de Lula. A intenção não é a de apurar as denúncias e punir os culpados, mas sim a de sangrar o atual governo.
Na sua seletividade, a mídia demotucana nunca convocou protestos contra o roubo da privataria tucana ou contra a reeleição milionária de FHC. Ela também nunca se indignou e exigiu que sejam desarquivadas as quase 100 CPIs contra as maracutaias do governo do PSDB de São Paulo. Para a mídia golpista, o discurso da ética é funcional. Só serve para os inimigos!
Acorda Dilma!
É bom a presidenta Dilma ficar esperta. O tempo está se esgotando. A fase do “namorico” com a mídia acabou. Das denúncias de corrupção, que já sangram o governo há quase dois meses, a imprensa partidarizada já passou para a fase da convocação de protestos de rua. Como principal partido da oposição, a mídia retomou a ofensiva. E o governo se mantém acuado, paralisado, sem personalidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A respeito da intolerância




Do Blog Pedro Migão



Algo que venho notando de forma crescente nos últimos tempos é o aumento da intolerância e da falta de educação das pessoas. Tanto na vida real como no mundo virtual, cada vez mais verificamos este fenômeno.

Um bom exemplo é o trânsito. Os motoristas estão cada vez mais impacientes, mal educados e egoístas. Não hesitam em provocar um acidente para fazer valer a "sua vez". Um bom exemplo é quando se tenta mudar de faixa e o motorista que vem atrás acelera para que você não entre na frente dele - muitas vezes quase causando um acidente.

Cada vez mais se dirige defendendo-se dos outros carros, dos motoqueiros e dos pedestres. É cada um por si e o resto que se dane.

Vivi uma situação no último sábado que é outro bom exemplo disso. Fui à padaria com minha filha mais nova, estacionei o carro em uma das vagas e enquanto fazia compras um sujeito parou sua picape de luxo na rua, "prendendo" meu carro. Ao tentar sair, aguardei uns quinze minutos para ver se o sujeito aparecia; não ocorrendo, voltei à padaria e perguntei quem era o dono do carro. 

O sujeito, que deve regular a minha idade, apareceu, me deu um tremendo esporro e me xingou. Mesmo estando errado se achava no direito de parar onde desejava e reclamou de ter ido lá solicitar que retirasse o carro a fim de permitir minha saída. E este tipo de coisa me parece muito comum.

No mundo virtual a situação está à beira da histeria. 

Qualquer opinião minimamente discordante é massacrada e intimidada; aqueles que abrem espaço para o contraditório são rotulados como "fracos". Os "trolls", figuras nefastas da internet, apostam na repetição e na intolerância para fazerem valer "no grito" suas muitas vezes preconceituosas e obtusas opiniões. O debate é desestimulado, o necessário contraditório reprimido, a tolerância é considerada sinal de tibieza.

A idiotice e os famosos "argumentos de autoridade" estão cada vez mais em alta nos espaços de convívio e de tentativa de debate. Esta intolerância advém também, a meu ver, de uma formação intelectual cada vez mais pífia e de formação moral cada vez mais egoísta.

Não importa aprender, trocar idéias, elevar a cultura. Não importa fazer o bem, ceder a vez, ter o prazer de estar tranquilo com sua própria consciência. Não. O que importa é impor opiniões e visões - muitas vezes toscas e preconceituosas - de forma radical e muitas vezes desrespeitosa, à beira de gerar um processo judicial por injúria e difamação. Isso quando não acaba redundando em pancadarias, assassinatos e coisas do gênero.

Esta falta de educação e este egoísmo podem ser facilmente vistos no mundo real. O que importa é aquela máxima de Maquiavel: "os fins justificam os meios". Não se hesita em mentir, difamar, corromper, falsificar e agredir se isto for considerado "necessário" a um dado objetivo. Aspectos como bondade, cortesia, respeito, transparência, honestidade e outros não somente são descartados como considerados "dispensáveis". Uma pessoa "apta" não pode ter estas características segundo o senso dominante.

Com isso, o convívio em sociedade muitas vezes é insustentável. A "Lei de Gérson" está viva e forte, e a cada geração que vem este fenômeno é mais dominador. A competitividade extrema é estimulada, o consumismo extremo é estimulado e especialmente a "guetização" e a intolerância difundidos. O importante é se estar sempre certo, mesmo que se destrua o mundo ao redor para "conquistar" tal reputação.

O leitor deve ter achado forte a imagem que abre este post. Entretanto, não é exagero afirmar que em certas situações o que ocorre é um verdadeiro "nazismo" na difusão de idéias e preconceitos. A barbárie muitas vezes é estimulada a fim de se alcançar os objetivos pretendidos - sejam eles calar um opositor, alcançar uma promoção corporativa, se livrar de pessoas "indesejáveis". Vivemos em uma sociedade onde até o assassinato é considerado "aceitável" em certas situações.

O sujeito vale mais pelo seu status e pelo que tem do que por sua personalidade, pelo que é. 

A meu ver, a palavra chave para se entender esta situação é "respeito". Necessita-se voltar a ter respeito pelos outros, pelos seus atos, fraquezas e opiniões. Bondade, cortesia e gentileza também ajudam bastante. Senão caminharemos inexoravelmente para um mundo repleto de barbárie - e processos judiciais.

Este Ouro de Tolo procura, dentro de suas modestas possibilidades, estimular a diversidade de idéias e de opiniões. Como dizia aquele filósofo, defendo até a morte a minha opinião neste espaço, mas também defenderei até o fim o direito dos colunistas e dos leitores de dizerem o que pensam - mesmo que seja o contrário do que penso - e não acarrete em processos judiciais... O respeito e a educação é o que pregamos aqui.

Em tempo, faço o registro de que certas entidades ou grupos culturais tornaram-se praticamente "intocáveis" para seus seguidores, com aura de "semi-deuses". E tome pancadaria em quem ouse criticar os alvos da adoração irracional - normalmente manifestações culturais de gosto e qualidade bastante questionáveis, para se dizer o menos. O leitor entende o que escrevo.

O apelo que faço é por tolerância, respeito e educação. Para que não vivamos em um mundo como o retratado pela foto - e pior, em uma opressão da própria sociedade, não do Estado.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Câmbio traz craques de volta ao Brasil

Queda na diferença entre salários ajuda clubes a manter estrelas, diz o 'Financial Times'
A valorização do real está ajudando a conter "um dos principais produtos de exportação do Brasil", a venda de jogadores de futebol para a Europa, segundo afirma reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário econômico britânico Financial Times.
"Jovens estrelas estão jogando por mais tempo no Brasil, antes de migrar para a Europa, enquanto veteranos estão retornando mais cedo, conforme diminui a diferença nos salários com a Europa, atingida pela crise", afirma o texto, publicado na capa do jornal.
A reportagem comenta que os gastos com novos jogadores no Brasil aumentaram 63% em 2010 em relação ao ano anterior, comparado com uma queda de 29% na Europa, segundo o levantamento de uma agência de marketing esportivo.
O jornal observa que o real atingiu recentemente seu valor mais alto em relação ao dólar em 12 anos e se valorizou 35% em relação ao euro e à libra desde 2008, "ajudando clubes de futebol locais a competir contra seus ricos pares europeus na disputa pelos melhores jogadores do mundo".
A reportagem cita a recente oferta de 40 milhões de euros do Corinthians pelo atacante argentino Carlos Tévez, do Manchester City, como um exemplo do aumento do poder de compra dos times brasileiros.
O jornal cita ainda uma lista de jogadores brasileiros, como Ronaldo, Luis Fabiano, Ronaldinho e Fred, que voltaram ao país após jogar na Europa.
A reportagem observa ainda que a situação financeira mais forte dos clubes brasileiros está também ajudando-os a manter seus jovens talentos.
"O Santos, equipe do grande Pelé, rejeitou uma suposta oferta do Chelsea pela estrela adolescente Neymar oferecendo a ele um sofisticado pacote de compensações que incluem uma renda por direitos de imagem", conclui o texto.

Poucas palavras dizem tudo...

O ROUBO NOSSO DE CADA DIA:
Por Pimon:
Assim.. qual roubalheira?
Obra, etapa, valores, processo.
TEM?
Se não tem, é sofisma.
É claro que há roubo no Brasil e muito mais nos Estados e Municípios, sem dúvida de sombras!
Mas… é preciso apontar fatos e não "denúncias" de nossa mídia, que não se auto-denuncia!
O povo faria um grande favor de não eleger quem  governa o Brasil, de fato.
O CONGRESSO.
Se o povo não sabe disso, tá meio grandinho….. tá, não?
Há um monte de deputados que não saem no ficha suja, limpa, em nenhuma.
Mas que fazem e acontecem, mandam MUITO.
Eles votam ou não… O Obama sabe disso, tá lá encrencado, sem poder rolar a dívida, sem maioria. Aqui, o mesmo diapasão.
Por qual motivo o povo vota neles?
E, ainda,  manda a mulher tomar conta?
Coisa louca, cínica!

domingo, 17 de julho de 2011

Raio X do Etanol no Brasil

Por Fernando Brito:
No meio da colheira, a indústria canavieira diz que houve uma“quebra de safra” e que vai produzir menos etanol este ano. Pronto, está justificado o aumento de preços, não é?. É o mercado, a oferta menor deve, naturalmente, refletir-se em preços maiores. Está no livrinho santo das regras mercadistas.
E quais as razões desta “quebra de safra”? Ah, foi o clima – sabe como é, chove, faz sol… – e também a falta de investimento na renovação e ampliação dos canaviais.
Mas isso aconteceu por dificuldades no setor? Vai aí ao lado o gráfico do faturamento bruto da Cosan-Shell, a maior empresa do setor. E o crescimento dos lucros não é menor, como registra a Agência Reuters, em matéria republicada pela Folha, há um mês:
“A Cosan, maior grupo de açúcar e etanol do Brasil, fechou o quarto trimestre fiscal com lucro líquido de R$ 480,9 milhões, salto de 64% em relação ao ganho de R$ 294 milhões do mesmo período do ano anterior. Em todo o ano-safra 2010/2011, a companhia acumulou lucro líquido de R$ 771,6 milhões, com queda de 26,8% sobre o ganho de R$ 1,054 bilhão de igual período do ano anterior”.
Não se está desfazendo das dificuldades que muitos produtores têm, mas é preciso que fique claro que este setor é cada vez mais concentrado e internacionalizado. 70% das áreas de cana estão em mãos de usinas e, hoje, 35% das usinas são estrangeiras. E as multinacionais pouco investiram em novos projetos.
Claro que é correto o Governo estimular, com financiamento, a ampliação da capacidade de estocagem de etanol. Ela é indispensavel para garantir a estabilidade no abastecimento. Como é correto, para estabilizar preços, a determinação de que as compras se façam em contratos de longo prazo, para garantir linearidade nas entregas, em lugar da especulação confessada de algumas empresas, que usam sua capacidade de estocar – na planta ou no tanque – à espera de melhores preços.
A estocagem, por si só, não basta. Ao contrário, ela muitas vezes é utilizada como ferramenta para majorar preços, como a gente publicou aqui.
Deve haver duas condicionantes para financiá-la.
A primeira delas é o controle público sobre os estoques. Não se argumente que isso é um bem privado, por várias razões, desde o subsídio dado ao setor, diretamente, até o apoio com que ele contou na formação de um mercado de consumo, com as desonerações tributárias que se fei para a criação de um frota flex-fuel.
A segunda é que o próprio Governo precisa avançar na sua participação no setor, através da Petrobras, tanto na produção quanto na distribuição. E, portanto, o crédito público disponível deve a ela ser preferencialmente dirigido.
Até porque quem segura o rojão, em matéria de combustíveis, é a Petrobras, que não reajustou seus preços na gasolina entregue na boca das refinarias, importou e ampliou o volume de refino do produto.
Apesar da lentidão com que a ANP vem tratando essa regulação, os contratos de fornecimento pré-estabelecido, a longo prazo, vão sair. É que a presidenta Dilma tem mandado avisar que, se não houver um acordo em que as usinas garantam o fornecimento de etanol, taxará a exportação de açúcar.
Aí a turma treme.