sábado, 15 de janeiro de 2011

Economia da China cresceu 10,1% em 2010, segundo agência oficial

PEQUIM, 15 de janeiro (Reuters) - A economia chinesa cresceu cerca de 10,1 por cento em 2010, segundo o vice-presidente da agência de planejamento econômico da China afirmou à Reuters neste sábado, o que pode significar o maior ritmo de crescimento anual em três anos.

Zhang Xiaoqiang disse que o Produto Interno Bruto (PIB) do país asiático alcançou perto de 39,5 trilhões de iuans (6 trilhões de dólares) no ano passado.

O resultado de 2010 representa uma aceleração sobre a taxa de expansão revisada de 9,2 por cento no ano anterior.

Mas Zhang ressaltou que a China pode ter dificuldades para atingir sua meta de inflação este ano, de 4 por cento, em meio a altos custos trabalhistas e preços de commodities disparando globalmente.

"Muitos fatores estão aumentando a pressão sobre os preços domésticos, e devemos observar que a inflação vinda de fora está crescendo este ano", disse ele.

Zhang reiterou que o governo busca um crescimento de 8 por cento para a economia chinesa em 2011, mas assinalou que o desafio de manter os preços estáveis ocupará o topo da agenda do país.

Plano para crise da dívida na UE virá em pacote completo--Merkel

Por Andreas Rinke
MAINZ (Reuters) - A chanceler alemã, Angela Merkel, disse neste sábado que as medidas para estabilizar o euro deverão estar inseridas em um pacote estratégico completo.
A declaração de Merkel foi vista como um balde de água fria nas esperanças de uma decisão rápida para as iniciativas contra a crise da dívida da zona do euro.
A Alemanha enfrenta crescente pressão da Comissão Europeia e os seus parceiros da zona do euro para reforçar um fundo de emergência para os Estados membros com problemas.
"Se a discussão é sobre um pacote adicional de medidas, é de suma importância que desenvolvamos uma estratégia completa, que deve incluir uma coordenação econômica mais cuidadosa", disse Merkel em uma entrevista à imprensa em Mainz, após reunião com outros membros do seu Partido Democrata Cristão.
"Não se pode simplesmente decidir um aspecto particular qualquer por dia", acrescentou ela.
Berlim insiste que não vê necessidade de se comprometer a enviar mais fundos para a Linha de Estabilidade Financeira Europeia, que no momento detém 440 bilhões de euros (990 bilhões de reais), e que até agora serviu para o resgate apenas da Irlanda.
Em vez disso, o governo alemão está aberto a uma discussão para permitir que o fundo existente seja utilizado na íntegra.
Fontes da UE disseram à Reuters, no entanto, que a urgência de Berlim para impulsionar o fundo tinha diminuído esta semana, depois de leilões de títulos de sucesso na Espanha e em Portugal, os dois países considerados com maior risco, depois do resgate da Grécia e da Irlanda no ano passado.
Em vez disso, a Alemanha está pressionando por medidas mais amplas de combate à crise, que devem ser discutidas em uma cúpula de líderes da União Europeia, em março.

Europa tem que testar bancos novamente, diz conselheiro do BCE

DUBLIN, 15 de janeiro (Reuters) - A Europa precisa realizar uma nova rodada de testes de estresse dos bancos depois que a crise da Irlanda em 2010 levantou dúvidas sobre uma ampla checagem da saúde financeira da Europa, disse um membro do conselho executivo do Banco Central Europeu, segundo um jornal irlandês.
"Infelizmente, o fato de o teste irlandês ter mostrado não ser digno de crédito afetou a credibilidade de todos os outros testes de estresse," disse Lorenzo Bini Smaghi, em entrevista divulgada neste sábado pelo The Irish Times.
"Por isso precisamos de uma nova rodada de testes de estresse, com mais atenção para revisão e controle sobre o que as autoridades nacionais estão fazendo."
Líderes da União Europeia concordaram no fim do ano passado com uma nova avaliação dos bancos da região, como parte dos esforços para retomar a confiança dos mercados financeiros. Os testes começarão em fevereiro.

Novo salário-mínimo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o salário mínimo será de 545 reais a partir de 1o de fevereiro.
"Vale a partir de 1o de fevereiro," disse Mantega a jornalistas após a primeira reunião ministerial com a presidente Dilma Rousseff.
O novo valor leva em conta a correção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que elevaria o mínimo para 543 reais. O governo, no entanto, optou por arredondar a soma para 545 reais.
Mantega afirmou também que o governo deverá editar uma medida provisória estabelecendo o cálculo, que leva em conta a inflação acumulada no ano mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), para os reajustes do salário mínimo entre 2011 e 2015.
Na prática, a fórmula já vem sendo adotada pelo governo e, com a nova MP, o governo evita o desgaste de submeter ao Congresso, anualmente, a aprovação de um novo valor para o mínimo.

Governo paulista vê plano de banda larga fracassar

Saiu no Nassif

Por Wilian Miron

Da Agência Dinheiro Vivo 
O projeto de banda larga popular no Estado de São Paulo só deve acontecer de fato em abril, quando o Governo Federal pretende iniciar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) nas cem primeiras cidades, incentivando pequenos provedores a oferecer o acesso ao preço médio de R$ 35.
Anunciado em outubro de 2009 para fazer frente ao PNBL, o projeto do então governador José Serra previa beneficiar 2,5 milhões de pessoas que têm computador, mas ainda não acessa em casa a rede mundial de computadores. Para isto, o governo estadual criou um acesso a R$ 29,80 por mês para uma velocidade mínima de 200 kilobits por segundo (Kbps), menos da metade dos 512 Kbps estipulados no plano Federal.
Embora exista no Estado um projeto de desoneração de tributos como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), a falta de planejamento do governo estadual inviabilizou que o programa deslanchasse como previsto.

Isso ocorreu porque o fato de o projeto não desonerar o modem para a internet móvel impedia que as operadoras cedessem o aparelho aos clientes e, conseqüentemente, a prestação do serviço.
Já na banda larga fixa o anúncio movimentou a Telefônica e a Net, porém, a falta de viabilidade financeira atrasou o início da oferta do serviço, que hoje responde por menos de um milhão de acessos no estado.
Somando os clientes de ambas as operadoras, a média de beneficiados do programa estadual é de 524 mil, que têm acesso à internet em velocidades que variam de 250 Kbps a 1 megabyte por segundo ao preço de R$ 29,80.
Com maior número de clientes neste nicho, a Net estima manter 500 mil assinantes do serviço. Já a Telefônica, fornecedora de banda larga para mais de 3 milhões de residências paulistas, é responsável pelos 24 mil beneficiários restantes. 

É a falta de planejamento.
Só um projeto pra "marketing politico" sem efetividade alguma.

A alta dos alimentos

Economista da FAO alerta para nova crise alimentar mundial

Os sintomas de uma nova crise alimentar mundial
Os preços mundiais do arroz, do trigo, do açúcar, da cevada e da carne seguiram altos ou registraram significativos aumentos em 2011, podendo replicar a crise de 2007-2008, alerta a FAO. No final de 2010, ocorreram protestos na China pelos altos preços das refeições de estudantes. Nos primeiros dias de 2011, já ocorreram protestos na Argélia e também na Tunísia, onde protestos de rua causaram a morte de pelo menos 20 pessoas. “Estamos entrando em um terreno perigoso”, alerta economista da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.
por Thalif Deen*, no  Rebelión
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), com sede em Roma, alertou a semana passada que os preços mundiais do arroz, do trigo, do açúcar, da cevada e da carne seguiram altos ou registraram significativos aumentos em 2011, podendo replicar a crise de 2007-2008.
Rob Vos, diretor de políticas de desenvolvimento e análise no Departamento de Economia e Assuntos Sociais da ONU relata que o aumento dos preços já está afetando vários países em desenvolvimento. Ele indicou ainda que nações como Índia e outras do leste e do sudoeste da Ásia sofrem inflação de dois dígitos, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos e da energia. Na Bolívia, o governo se viu obrigado a reduzir os subsídios a alguns dos alimentos da cesta básica, já que estavam provocando uma disparada no déficit fiscal.
As implicações no curto prazo não são apenas que os pobres serão afetados e que mais gente poderá ser arrastada para a pobreza, mas sim que ficará mais difícil a recuperação dos países que enfrentam uma maior inflação e cairá o poder aquisitivo dos consumidores em geral. Alguns bancos centrais estão endurecendo suas políticas monetárias e governos estão se vendo obrigados a apertar o cinto, assinalou Vos, que é também chefe dos economistas da ONU.
Frederic Mousseau, diretor de políticas do Instituto Oakland, com sede em São Francisco, declarou que, em setembro passado, Moçambique já havia sofrido revoltas populares pelos altos preços do pão. Cerca de 13 pessoas morreram nestes protestos. “Ocorreram manifestações em uns 30 países em 2008 e isso pode se repetir agora uma vez que a situação não mudou nos últimos três anos”, sustentou Mousseau, autor do livro “O desafio dos altos preços dos alimentos: uma revisão das respostas para combater a fome”. Os países mais vulneráveis são os mais dependentes das importações e os menos capazes de enfrentar o aumento dos preços nos mercados com políticas públicas, sustentou. Isso concerne a muitas das nações mais pobres, com menos recursos, menos instituições e menos mecanismos públicos para apoiar a produção de alimentos”, explicou ainda Mousseau.
No final do ano passado ocorreram protestos na China pelos altos preços das refeições dos estudantes do ensino secundário, e na Argélia, pelo aumento do preço da farinha, do leite e do açúcar. Os argelinos voltaram a tomar as ruas na semana passada para protestar contra as duras condições econômicas. As manifestações terminaram com três mortos e centenas de feridos, enquanto que, na vizinha Tunísia, distúrbios similares causaram pelo menos 20 vítimas fatais.
Segundo o índice da FAO divulgado na semana passada, os preços dos cereais, dos grãos oleaginosos, lácteos, carnes e açúcar seguiram aumentando por seis meses consecutivos. “Estamos entrando em um terreno perigoso”, disse Abdolreza Abbassian, economista da FAO, para um jornal de Londres.
Mousseau explicou que os preços começaram a aumentar em 2010 após as quebras de safras na Rússia e Europa Oriental, em parte causadas pelos incêndios de verão. Agora, as severas inundações que atingiram a Austrália, quarto maior exportador mundial de trigo, provavelmente afetarão a produção desse cultivo, elevando ainda os preços. “Qualquer outro acontecimento, como outro desastre climático em algum país exportador ou um novo aumento do preço do petróleo, sem dúvida alguma fará os preços dispararem, tornando a situação pior que a de 2008 e ameaçando o sustento de milhões de pessoas em todo o mundo”, acrescentou.
Por outro lado, Mousseau esclareceu que não se trata agora de um problema de escassez, como ocorreu em 2007-2008. “Não se pode usar a palavra escassez se consideramos que mais de um terço dos cereais produzidos no mundo são usados como alimento para animais, e que uma parte cada vez maior é utilizada para produzir agrocombustíveis”, observou.
De fato, produziram-se 2,23 bilhões de toneladas de cereais no mundo em 2008, uma cifra sem precedentes. O nível de produção para o período 2010-2011 é levemente menor que o de 2008. A diferença é que, em 2008, foi o arroz que impulsionou a alta de preços, enquanto que, desta vez, é o trigo. Mas, em todo o caso, há uma combinação de fatores agindo: uma má colheita em uma parte do mundo provoca uma pressão sobre o mercado, que envia sinais negativos aos especuladores. Esses então começam a comprar e os preços disparam.
Tradução: Katarina Peixoto
Fonte:Viomundo

Uma ótima leitura


Ainda há esperança


AS DUAS TRAGÉDIAS desta semana, a de Tucson e a da Serra do Mar, trazem, em todo o seu horror, a centelha da esperança. Os fatos do Arizona, embora tenham custado muito menos vidas, conduziam presságios piores.


Os desastres naturais, ainda que se devam, em parte, à imprevidência dos homens e dos estados, não podem ser imputados à vontade desse ou daquele agente. A vida é uma concessão fugaz de razões imperscrutáveis que fizeram surgir tempo e espaço e, neles, essa fantástica aventura da energia convertida em matéria e dotada da consciência de si mesma. As tempestades, os vulcões, terremotos, ciclones – e prováveis impactos de asteroides – escapam de nosso controle.  Diante deles, nossa impotência se converte em força e coragem, como nos revelam os belos atos de solidariedade destas horas de luto e pranto.


Nos Estados Unidos, embora de forma ainda tímida, começa a reunir-se a consciência da necessidade de convívio mais civilizado entre os interesses políticos e econômicos, que sempre se aproveitam dos piores sentimentos para impor-se à sociedade. Ali, a extrema-direita se move contra a assistência médica universal e os imigrantes pobres. O discurso de Obama, convocando a união, foi acolhido com respeito.


Mas o ódio que se construiu e se manifestou de forma quase absoluta, nos anos 30 e 40, está, mais uma vez, de volta, e ensandecido, como revelam os atos do Tea Party, de Sarah Palin, Karl Rove e Murdoch. Nos últimos 65 anos, depois que o Julgamento de Nuremberg espantou o mundo com a ideologia do Terceiro Reich, que juntava baderneiros aos grandes banqueiros, temos lutado, com algum êxito, contra a nova barbárie, mas não conseguimos dela nos livrar.


O ódio ao outro permanece, e sofremos em ver que, em alguns casos, as vítimas de ontem se transformam em cruéis perseguidores de hoje. Sim, pensamos na Palestina. Todos os homens teriam que visitar, pelo menos uma vez na vida, os campos de concentração que ainda restam de pé.


Mais do que isso: deveriam ser de leitura obrigatória os relatos dos sobreviventes desses espaços de ódio convertido em razões de estado. Um desses inquietantes depoimentos é o de Robert Antelme, La espèce humaine. A mais clamorosa de suas experiências foi descobrir, em um relâmpago da consciência, que os seus algozes pertenciam à mesma e única espécie humana.


“O reino do homem – diz Antelme – não cessa. Os SS não podem mudar nossa espécie. Eles mesmos são fechados na mesma espécie e na mesma história”. E em outro momento forte, Antelme, resistente francês – e não judeu – reduz o SS a um ponto minúsculo no sistema, “encerrado, ele também, dentro do arame farpado, condenado a nós, fechado dentro de seu próprio mito”.


O Brasil, representado pela decisão da chefe de Estado, se une na busca dos mortos e feridos nas encostas de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Todos os nossos recursos, humanos e materiais, serão empregados no Rio de Janeiro, de acordo com a decisão da presidente Dilma Rousseff. Essas providências, é certo, serão tomadas também nas áreas atingidas em outros estados, como os de São Paulo e Minas.


É mais fácil sepultar as vítimas dos desastres naturais do que as da bestialidade dos próprios homens. Os enviados para as câmaras de gás e os fornos crematórios dos lager nazistas – judeus, comunistas, eslavos, ciganos – continuam insepultos, ainda que convertidos em cinzas, como insepultos continuam os negros assassinados pela Ku-Klux-Kan, os líderes políticos como Gandhi e Allende, as vítimas de Tucson – e os brasileiros mortos em tempo que não se afasta de nossa memória dilacerada.


Apesar disso, não puderam assassinar a esperança. Enquanto formos capazes de remover os escombros, neles encontrar vidas, e chorar pelos estranhos, seremos também capazes de combater o ódio e as injustiças, para a salvação da nossa espécie.


Por: Mauro Santayana

A boca maldita, Caminhos

Trabalho de um amigo.




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eis o paradoxo hipócrita Global

O globo:

A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão leva destruição e mortes ao Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou mais de 300 mortos – entre os quais três bombeiros -, provocou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar. Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que a União deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana. Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) – área destruída pelas chuvas – não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo.


Voltemos ao passado, há 3 meses:

SEA - Secretaria do Ambiente:
19/10/210 (alguns dias após o governador do Rio ser reeleito)

Uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá. Parte da revitalização da Zona Portuária do Rio, ela será o portal do futuro para o país e uma nova atração turística e cultural que se somará a tantos cartões postais, naturais ou não, da Cidade Maravilhosa. É o Museu do Amanhã, um projeto arquitetônico de linhas modernas e grande impacto visual, do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Na manhã desta terça-feira (19/10), mais um passo foi dado rumo à sua implantação, com a assinatura de um convênio entre Governo do Estado, Prefeitura do Rio e Fundação Roberto Marinho, parceiros do projeto.
O ato foi realizado em solenidade na sede da Rede Globo de Televisão, no Jardim Botânico, Zona Sul carioca, depois da exibição de um vídeo sobre o projeto, apresentado e comentado pelos curadores Luís Alberto Oliveira, físico e doutor em Cosmologia, e Leonel Kaz, curador do Museu do Futebol e do Museu de Arte do Rio (MAR) e professor de Cultura Brasileira na PUC/Rio. Assinaram o documento o governador Sérgio Cabral e a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, pelo governo estadual; o subsecretário municipal de Patrimônio, Washington Fajardo, pela Prefeitura; e o empresário José Roberto Marinho e o secretário-executivo Hugo Barreto, pela Fundação Roberto Marinho.
.....
O museu terá uma área de 12,5 mil metros quadrados. O custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente.
_______________________________________________________________________________
Dinheiro que deveria estar sendo usado em contenção de encostas, drenagem de rios e consequentemente prevenção das enchentes.

Alguns comentários sobre a hipocrisia Global:

“Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável. 
Garotinho – ex-governador do Rio

“Para a Globo, a chuva no Rio é culpa do Lula e, em São Paulo, é obra de Deus.
Stanley Burburinho

“O Globo e a Globo jamais darão espaço ao presidente Lula para dizer o que fez pelo Rio.
“Lula ressuscitou o Rio com a Petrobrás, Comperj, a indústria naval, as UPP’s e o teleférico do Alemão, para dizer pouco.
PHA – Paulo Henrique Amorim

É o paradoxo atrelado a hipocrisia, alias, 5% dos royalties do petróleo extraído pela  Petrobras vão para a FECAM
Eu

Como explicar?

Retirado do blog do Nassif
Do Blog do Garotinho
Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.
A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.
Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.
Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

16 anos de PSDB.

José Serra e suas promessas p/ o combate as enchentes em São Paulo (2009):

____________________________________________________________

José Serra e sua solução imediata p/ combater as enchentes (2009).............."Rezar":

____________________________________________________________

Tem mais 4 anos pela frente.


O jeito é.........................REZAR!!!!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chuvas e alagamentos em SP

Reproduzo post do PHA no Conversa Afiada


Saiu na Folha online:

A chuva que atinge São Paulo desde a noite de ontem ainda causa alagamentos, transtornos para o trânsito e provocou ao menos cinco mortes na região metropolitana. As vítimas foram atingidas por deslizamentos de terra. Em São José dos Campos (91km de São Paulo), bombeiros buscam vítimas de um soterramento. Na cidade de São Paulo, os alagamentos prejudicam o trânsito nesta terça-feira, principalmente na zona norte. A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos hoje.

Quatro das mortes confirmadas ocorreram em consequência de deslizamentos na cidade de São Paulo e outra, em Mauá (região metropolitana).

O Globo fala em 12 mortes:

“Tragédia em SP: sobe para 12 o total de mortos por causa de temporal”

Navalha
A elite de São Paulo (separatista, por definição) pensa que mora em Milão e toma café expresso na galeria Vittorio Emanuelle II. 

Mas, vive numa cidade que o Trópico de Capricórnio corta e onde chove muito no verão.

Há 16 anos, na dinastia tucana, o Estado implodiu.

Sob efeito da incompetência e da corrupção.

Os transportes, são o epicentro da corrupção e marketing –clique aqui para ler “Alckmin paga o blefe do Serra para os transportes públicos de São Paulo” e aqui para ler “Alckmin diz a Serra: toma que o Paulo Preto é teu !”.

Houve uma progressiva e implacável soweitização dos pobres, na maioria  nordestinos, jogados para a periferia da cidade, onde não há serviços públicos. 

A cidade está deserta às 9H30m.

Poucos ousam sair para trabalhar.

Muitos não conseguem metrô, ônibus ou qualquer forma de transporte coletivo.

Quantos trabalhadores vão perder um dia de remuneração.

Um desrespeito.

E daí ? Os Jardins não alagam.

Que comam brioche.
Defesa civil pede para morador não sair de casa.
O prefeito sumiu.

O governador quer vender a CESP para fazer caixa, já que herdou um Estado falido – uma espécie de Ferrari sem motor. 

Uma única boa notícia, nesta manhã lúgubre: o PiG (*) não circulou.

Nem o Lula conseguiu tanto.

Com a chuva, o Estadão e a Folha (**) ficaram presos na gráfica e não puderam adicionar fel à falência total dos órgãos do Estado.

Basta cair o primeiro pingo de chuva que se tem idéia da inépcia dos governantes tucanos de São Paulo.

E esta noite choveu muito.

Foi um “ato de Deus”, disse, no passado, o Padim pade Cerra,que deu para acreditar em Deus.

Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Swap Cambial Reverso

No leilão de contratos de "swap cambial reverso", as instituições financeiras que compram esses contratos recebem uma taxa de juros. O Banco Central, que vende os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos.

Esses títulos são chamados de "reversos" porque o mais comum é o Banco Central receber uma taxa de juros e pagar a variação do câmbio.

Nos contratos de "swap" (troca, em inglês), cada uma das pontas que o negociam se compromete a pagar a oscilação de uma taxa ou um ativo (no caso do contrato cambial, as mudanças no dólar).

A colocação desses contratos no mercado pelo Banco Central equivale à compra de dólares no mercado futuro. Por isso, a moeda americana sobe quando a instituição faz o leilão. É como se houvesse aumentado a demanda pela moeda americana.

O aumento das expectativas, especialmente por parte dos estrangeiros, da continuidade da apreciação do real, tem ajudado a manter o dólar em baixos níveis. Como essas apostas são feitas no mercado futuro, a atuação do BC acaba por equilibrar um pouco o processo.

--------------------------------------------------------------------------------------------


O BC (Banco Central) vende contratos provavelmente (no caso atual) indexado a SELIC


Em troca receberá contratos indexado a variação cambial (Dólar)


No curto prazo aumenta-se a demanda por dólar. 


Aumentando a demanda, aumenta a cotação.


Junta-se a isso a IOF de 6% (na entrada) de investimentos em dólar aqui no Brasil.


E também o compulsório de 60% das posições vendidas dos bancos.


Acho que formou-se um suporte em R$1,65



BC e suas armas contra o dólar

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta segunda-feira que uma eventual oferta de swap cambial reverso não incorreria em perdas para o governo porque as autoridades têm "certeza" de que não haverá valorização do real.
"É claro que qualquer operação tem algum tipo de risco, e nós temos que minimizar o risco", disse Mantega a jornalistas. "(Mas) como nós confiamos na trajetória cambial, isso minimiza o risco", acrescentou.
"Nós temos certeza de que não haverá uma valorização do real... Se não houver valorização do real e nós fizermos operação de swap reverso, não haverá perda. Pode até haver ganho, como até houve no período recente."
Os contratos de swap cambial reverso funcionam como uma compra de dólares no mercado futuro pelo governo. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, Mantega já havia dito nesta segunda-feira que as pessoas podem "esperar mais medidas no mercado futuro".
Resolução publicada nesta manhã no Diário Oficial autoriza o Fundo Soberano a realizar operações com derivativos cambiais. O texto foi visto por analistas como um passo prévio para a realização de possíveis leilões de swap cambial reverso.
Os leilões de swap cambial reverso eram usados pelo BC antes da crise financeira de 2008. As operações, no entanto, não conseguiram evitar que o dólar caísse a até 1,56 real em julho de 2008. O último leilão de swap reverso foi feito pelo BC em maio de 2009 e, atualmente, a autoridade monetária exibe posição neutra em swaps cambiais.
Analistas apontam que o principal efeito de um leilão de swap cambial reverso seria sobre a taxa de juro local em dólares, chamado "cupom cambial", que diminuiria após a operação. A oferta de swap reverso também deve provocar uma pressão de alta do dólar no curto prazo.
Nesta segunda-feira, o dólar teve leve alta de 0,12 por cento, a 1,688 real. Desde que a taxa de câmbio caiu na segunda-feira passada ao menor nível em mais de dois anos, a 1,651 real, a ameaça de Mantega de "infinitas medidas" no câmbio e a determinação pelo BC de um depósito compulsório para as posições cambiais dos bancos tem provocado a alta do dólar.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)