quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eis o paradoxo hipócrita Global

O globo:

A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão leva destruição e mortes ao Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou mais de 300 mortos – entre os quais três bombeiros -, provocou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar. Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que a União deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana. Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) – área destruída pelas chuvas – não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo.


Voltemos ao passado, há 3 meses:

SEA - Secretaria do Ambiente:
19/10/210 (alguns dias após o governador do Rio ser reeleito)

Uma obra monumental surgirá em breve no píer Mauá. Parte da revitalização da Zona Portuária do Rio, ela será o portal do futuro para o país e uma nova atração turística e cultural que se somará a tantos cartões postais, naturais ou não, da Cidade Maravilhosa. É o Museu do Amanhã, um projeto arquitetônico de linhas modernas e grande impacto visual, do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Na manhã desta terça-feira (19/10), mais um passo foi dado rumo à sua implantação, com a assinatura de um convênio entre Governo do Estado, Prefeitura do Rio e Fundação Roberto Marinho, parceiros do projeto.
O ato foi realizado em solenidade na sede da Rede Globo de Televisão, no Jardim Botânico, Zona Sul carioca, depois da exibição de um vídeo sobre o projeto, apresentado e comentado pelos curadores Luís Alberto Oliveira, físico e doutor em Cosmologia, e Leonel Kaz, curador do Museu do Futebol e do Museu de Arte do Rio (MAR) e professor de Cultura Brasileira na PUC/Rio. Assinaram o documento o governador Sérgio Cabral e a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, pelo governo estadual; o subsecretário municipal de Patrimônio, Washington Fajardo, pela Prefeitura; e o empresário José Roberto Marinho e o secretário-executivo Hugo Barreto, pela Fundação Roberto Marinho.
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O museu terá uma área de 12,5 mil metros quadrados. O custo total do projeto gira em torno de R$ 130 milhões, cabendo ao Estado cerca de R$ 24 milhões do investimento e o restante à Prefeitura. Os recursos estaduais são oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), da Secretaria do Ambiente.
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Dinheiro que deveria estar sendo usado em contenção de encostas, drenagem de rios e consequentemente prevenção das enchentes.

Alguns comentários sobre a hipocrisia Global:

“Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável. 
Garotinho – ex-governador do Rio

“Para a Globo, a chuva no Rio é culpa do Lula e, em São Paulo, é obra de Deus.
Stanley Burburinho

“O Globo e a Globo jamais darão espaço ao presidente Lula para dizer o que fez pelo Rio.
“Lula ressuscitou o Rio com a Petrobrás, Comperj, a indústria naval, as UPP’s e o teleférico do Alemão, para dizer pouco.
PHA – Paulo Henrique Amorim

É o paradoxo atrelado a hipocrisia, alias, 5% dos royalties do petróleo extraído pela  Petrobras vão para a FECAM
Eu

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