terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chuvas e alagamentos em SP

Reproduzo post do PHA no Conversa Afiada


Saiu na Folha online:

A chuva que atinge São Paulo desde a noite de ontem ainda causa alagamentos, transtornos para o trânsito e provocou ao menos cinco mortes na região metropolitana. As vítimas foram atingidas por deslizamentos de terra. Em São José dos Campos (91km de São Paulo), bombeiros buscam vítimas de um soterramento. Na cidade de São Paulo, os alagamentos prejudicam o trânsito nesta terça-feira, principalmente na zona norte. A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos hoje.

Quatro das mortes confirmadas ocorreram em consequência de deslizamentos na cidade de São Paulo e outra, em Mauá (região metropolitana).

O Globo fala em 12 mortes:

“Tragédia em SP: sobe para 12 o total de mortos por causa de temporal”

Navalha
A elite de São Paulo (separatista, por definição) pensa que mora em Milão e toma café expresso na galeria Vittorio Emanuelle II. 

Mas, vive numa cidade que o Trópico de Capricórnio corta e onde chove muito no verão.

Há 16 anos, na dinastia tucana, o Estado implodiu.

Sob efeito da incompetência e da corrupção.

Os transportes, são o epicentro da corrupção e marketing –clique aqui para ler “Alckmin paga o blefe do Serra para os transportes públicos de São Paulo” e aqui para ler “Alckmin diz a Serra: toma que o Paulo Preto é teu !”.

Houve uma progressiva e implacável soweitização dos pobres, na maioria  nordestinos, jogados para a periferia da cidade, onde não há serviços públicos. 

A cidade está deserta às 9H30m.

Poucos ousam sair para trabalhar.

Muitos não conseguem metrô, ônibus ou qualquer forma de transporte coletivo.

Quantos trabalhadores vão perder um dia de remuneração.

Um desrespeito.

E daí ? Os Jardins não alagam.

Que comam brioche.
Defesa civil pede para morador não sair de casa.
O prefeito sumiu.

O governador quer vender a CESP para fazer caixa, já que herdou um Estado falido – uma espécie de Ferrari sem motor. 

Uma única boa notícia, nesta manhã lúgubre: o PiG (*) não circulou.

Nem o Lula conseguiu tanto.

Com a chuva, o Estadão e a Folha (**) ficaram presos na gráfica e não puderam adicionar fel à falência total dos órgãos do Estado.

Basta cair o primeiro pingo de chuva que se tem idéia da inépcia dos governantes tucanos de São Paulo.

E esta noite choveu muito.

Foi um “ato de Deus”, disse, no passado, o Padim pade Cerra,que deu para acreditar em Deus.

Paulo Henrique Amorim

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