quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Kassab no PMDB..........será?

Por Andre Araujo
Cada analise ruim, cruz credo. O PT mostraria inteligencia se ajudasse Serra a ser tudo. Ele é a chave para o PT continuar no poder por mais oito anos. Serra racha e divide por onde passa, desagrega, confunde, é o cavalo de troia do PT na oposição.
Ja o campo da ""base aliada"" está armando uma operação GOL CONTRA da pior qualidade, patrocinando a ida de Kassab para o PMDB para ser candidato a Governador de SP pelo PMDB com o possivel apoio do PT. Kassab é muito ruim, é pessimo. É o pior prefeito de São Paulo nos ultimos 50 anos.
A cidade de São Paulo está em um momento critico, precisa de um lider com visão de futuro, que pense a cidade para os proximos 20 anos, que perceba sua vocação e suas limitações, São Paulo caminha na direção de Londres e Nova York, para ser um centro mundial de serviços financeiros, de moda, de turismo de negocios, de cultura e lazer mas essa conversão exige planejamento, organização, boa gestão. Kassab e o nada, não tem um secretario ou um administrador de alto nivel, não tem um urbanista para organizar o caos urbano, sua especialidade é o conchavinho com vereadores, coisa miuda, enquanto nada fez joga contra o municipe paulistado uma sanha arrecadatoria jamais vista, multas de transito numa escala nunca antes tentada, não para organizar o transito mas apenas para arrecadar, nada é investido no transito, nos farois, num plano viario mais moderno. Kassab não tem um unico Secretario conhecido, apresentavel, com perfil de grande administrador, nenhum, só nulidades completamente desconhecidas, coisa rara em São Paulo, outros Prefeitos sempre tiveram algumas estrelas no Secretariado, é uma metropole muito importante para não ter cara alguma na Prefeitura.
São Paulo ainda funciona pelo resultado de tres grandes intervenções antigas no tecido urbano, a de Prestes Maia que pensou e implementou as grandes avenidas cruciais de fundo de vale, do Coronel Fontenelle, diretor do transito no tempo do governo militar, cuja plano viario é o que ainda hoje funciona e o Prefeito Paulo Maluf, que fez avenidas fundamentais para a São Paulo moderna, a extensão da JK, a Helio Pelegrino,  o prolongamento da Faria Lima, a Roberto Marinho, tuneis de excelente qualidade sob o Rio Pinheiros, a Jacu Pessego, foi um prefeito realizador, a despeito dos problemas com a Justiça.
A ida de Kassab para o PMDB, partido nascido da oposição ao regime militar, sendo ele Kassab o dono inconteste e presidente do antigo PFL de São Paulo, o partido nascido do apoio ao regime militar, mostra a absoluta inconsistencia ideologica desse tipo de politico que tanto pode estar na extrema direita como na esquerda, tanto faz, não tem programa, não tem linha politica, não tem proposta alguma, é só manipulação de maquina partidaria para ocupar postos, que destino  cruel para São Paulo, quem será que rogou essa praga para a grande metropole mundial? São Paulo no momento definidor de seu futuro não tem cerebros pensantes vocacionados para essa grande tarefa. São Paulo e seus onze milhões de habitantes não merecem isso, a cidade que tem a maior concentração de executivos de classe mundial  do Pais não tem para sua gestão nada alem de mediocridades assustadoras.

Protesto contra o aumento de mais de 10% na tarifa de ônibus


Da Rede Brasil Atual


O Movimento do Passe Livre pretende realizar o terceiro protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus de São Paulo nesta quinta-feira (27). A concentração será diante do Teatro Municipal, às 17h, no centro da capital. Como na manifestação anterior, o MPL vinculou no seu perfil do Facebook informações sobre o ato, até as 16h20 desta quarta-feira (26) 1.541 pessoas confirmaram sua participação na quinta-feira.

Na última quinta (20), 4 mil manifestantes realizaram uma passeata pela avenida Paulista, saindo da praça do ciclista até o final da avenida, na praça Oswaldo Cruz. Nenhum incidente foi registrado. Ao contrário da semana anterior, no dia 13, em que a passeata terminou com a repressão da Polícia Militar e vários manifestantes presos.

Segundo o MPL, a medida que as pessoas descobrem que há alguém lutando para baixar a tarifa do ônibus, elas aderem ao movimento e assim ele não para de crescer. "Essas pessoas mostram sua revolta através do comparecimento nos atos e em outros meios a seu alcance. Como pular a catraca, por exemplo", defende o movimento, por meio de nota.

Aniversário de São Paulo

Durante a reinauguração da biblioteca Mário de Andrade, 10 membros do MPL compareceram para protestar. Segundo relato do movimento, algumas pessoas que estavam lá também decidiram se juntar ao protesto. Um homem foi agredido por um segurança e encaminhado ao 3º DP juntamente com seu agressor. Ambos foram liberados. Uma faixa com a inscrição "3 reais é roubo" foi instalada em cima do palco do Anhangabau.

Bicicletada e Twitaço

O MPL de São Paulo, Florianópolis, Espirito Santo, Curitiba e organizações do Recife e Salvador vão realizar um twitaço contra o aumento das passagens de ônibus nesta sexta-feira (28) a partir das 10h. Com o slogan "Quem não tuita, quer tarifa" o cartaz do protesto pede que os internautas tuitem a hashtag #contraoaumento.

Em São Paulo, o movimento também marcou uma "bicicletada" na sexta, às 18h, na Praça do Ciclista, esquina da Avenida Paulista com a Rua da Consolação.

Os juros como único regulador da inflação

por Antonio Corrêa de Lacerda
O governo terá de ter cuidado na calibragem do aumento de juros, por dois principais motivos. O primeiro é que o Brasil já pratica a maior taxa de juro real do mundo e é preciso avaliar corretamente qual a necessidade de elevá-la ainda mais. A taxa Selic, que acaba de ser aumentada para 11,25% ao ano, representa um juro real de 5,5%, quando descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses. Isso é mais do que o dobro da média dos países em desenvolvimento e é incompatível com a melhora de todos os indicadores macroeconômicos da economia brasileira nos últimos anos.
O segundo ponto é que é preciso caracterizar claramente a causalidade da inflação atual, que decorre muito mais de choques de oferta do que de pressões de demanda. Grande parte da elevação de inflação decorre de fatores cuja influência da taxa de juros é muito limitada, para não dizer nula, e os quais não controlamos diretamente. É o caso do aumento observado no mercado internacional de commodities, basicamente grãos, combustíveis, metais e outros, que decorre não apenas do crescimento da demanda, mas também de especulação nos mercados financeiros internacionais.
As commodities se tornaram ativos disputados como alternativa de investimentos de grandes fundos, especialmente diante do quadro atual de baixíssimas taxas de juros na maioria dos países. Há ainda fatores sazonais internos, como o impacto das temporadas de chuvas que geram uma inflação localizada e episódica, também descolada de um aumento da demanda que exigisse medidas de contenção.
Seria um erro de diagnóstico, a partir dessas pressões, concluir equivocadamente que seria necessário aumentar a taxa de juros para combatê-las. Depois de um crescimento próximo de 8% em 2010, a economia brasileira deverá se acomodar nos próximos anos, com um crescimento mais perto dos 5%. Naturalmente já está havendo uma desaceleração da taxa de crescimento, o que também vai ocorrer com a restrição de crédito decorrente de medidas que foram tomadas anteriormente pelo governo.
Por último, mas não menos importante, é preciso destacar que o aumento de juros não se trata de uma medida neutra, pois causa tanto efeitos deletérios para a economia produtiva como promove a geração de lucros especulativos no mercado financeiro.
Há um verdadeiro lobby pró elevação de juros, orquestrado por parte daqueles que se beneficiam com a medida, como os credores da dívida pública, que são todos os que aplicam direta ou indiretamente em títulos da dívida pública, e o próprio mercado financeiro, que é intermediário do processo. Como parte desses títulos são pós-fixados, o aumento de juros representa diretamente uma elevação dos seus ganhos.
Não é por acaso que frequentemente assistimos a um aparente “consenso” pela elevação dos juros ou pela sua manutenção em níveis elevados. Há interesses fortíssimos envolvidos que acabam influenciando a opinião pública. Muito pouco se questiona a respeito da real necessidade de manter taxas de juros tão elevadas e, menos ainda, de elevá-las ainda mais. Há um claro processo de acomodação, como se a economia, outrora viciada em inflação, a tivesse substituído pelos juros altos.
Os dados são impressionantes. Como a dívida pública brasileira é da ordem de R$ 1,5 trilhão, seu financiamento tem custado cerca de R$ 190 bilhões ao ano. São recursos que pagamos sob a forma de impostos que o Estado arrecada e transfere aos seus credores.
Cada ponto porcentual de elevação da taxa de juros representa, potencialmente, um gasto adicional de R$ 15 bilhões a cada ano. Isso é mais do que o custo anual de todo o Programa Bolsa-Família, para se ter uma ideia do estrago para as contas públicas.
É muito importante que o Banco Central tenha autonomia, relativamente, ao governo. Mas é também fundamental que não se mantenha refém de movimentos especulativos que privilegiam uma pequena camada da sociedade em detrimento do interesse coletivo.
Por todos os motivos apontados, já passou da hora de uma mudança expressiva. Isso vale tanto para paradigmas que têm que ser questionados, como o piso para a redução dos juros no Brasil, quanto ao sistema de metas de inflação em si, que deve ser preservado, mas precisa ser aperfeiçoado. Há muito a ser feito, desde os indicadores e o prazo para o foco da meta, até a forma de captação das “expectativas” dos agentes do mercado.
É também urgente rever o elevado grau de indexação da economia brasileira, especialmente das tarifas públicas. A correção automática de preços baseada em indicadores que têm pouca relação com a estrutura de custos dos setores, como é o caso do IGP e do IGP-M utilizados na maioria dos contratos, representa uma anomalia, incompatível com a nossa realidade atual.

FMI alerta sobre déficits e Brasil é citado

WASHINGTON (Reuters) - As endividadas economias avançadas precisam urgente estabelecer planos de redução do déficit antes que os mercados se virem contra eles, alertou o Fundo Monetário Internacional (FMI), citando Estados Unidos e o Japão como os países mais atrasados nesse sentido.
Aos mercados emergentes, o FMI lembrou que os equilíbrios fiscais em Brasil, China e Índia estão mais fracos do que o previsto em novembro, ressaltando que a deterioração nas contas fiscais brasileiras é "particularmente pronunciada".
Em uma análise sobre dívida e déficit global, o FMI afirmou que o ritmo de corte do déficit nas economias avançadas deve desacelerar neste ano, principalmente devido a ajustes fiscais atrasados nos EUA e no Japão.

Dilma vai manter investimentos do PAC e o controle da inflação

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta quinta-feira que os recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão poupados de eventuais contingenciamentos orçamentários e que o governo federal manterá o controle sobre a inflação.
"Nós não vamos, nós não vamos --vou repetir três vezes-- nós não vamos contingenciar o PAC", disse Dilma durante entrevista coletiva para anunciar a doação de moradias para desabrigados e desalojados pelas chuvas que deixaram mais de 800 mortos na região serrana do Rio de Janeiro.
"É óbvio que hoje nós temos um volume de obras que nunca tivemos antes...o Brasil mudou, nós agora investimos. O investimento no tempo se espalha. Você começa uma coisa, vai continuando, começa outra outra e vai continuando. E cria-se um ciclo virtuoso", completou ela, explicando que alguns projetos do PAC1 se estendem para o PAC2.
A possibilidade de contingenciamento no PAC estaria ligada à necessidade do governo em cortar gastos para cumprir o superávit primário deste ano. Segundo analistas, o corte poderia chegar a 40 bilhões de reais.
O aumento dos gastos do governo nos últimos meses também estaria pressionando a inflação. Mas a presidente garantiu que seu governo manterá o controle sobre a inflação e que a economia brasileira seguirá crescendo.
"Nós vamos manter o controle da inflação. Nós não negociaremos com a inflação e nós vamos manter a economia crescendo sistematicamente", disse ela.
"Um país rico, só é de fato rico, e podemos ser, se formos capazes de reduzir desigualdades regionais e sociais. Vamos em busca disso. É o que eu espero e pelo que eu vou lutar."

Construção e varejo derruba Bovespa

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa aumentou o descolamento em relação aos mercados internacionais na quinta-feira, puxada pelas perdas das ações dos setores domésticos de construção e varejo.

O Ibovespa, principal índice das ações brasileiras, teve queda de 0,96 por cento, a 68.050 pontos. É o menor patamar de fechamento desde 28 de dezembro. O giro financeiro do pregão foi de 6,4 bilhões de reais.

Assim como na quarta-feira, o mercado caminhou na contramão das bolsas internacionais. Os principais índices das bolsas de Nova York operavam no azul a poucos minutos do fechamento.

Por aqui, a queda mais pronunciada se concentrou nos segmentos de construção e de varejo, que têm sido preteridos pelos investidores por causa da exposição a um possível aumento mais forte dos juros.

Pela manhã, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a ata da reunião realizada na semana anterior, após a qual decidiu elevar o juro do país em 0,5 ponto, para 11,25 por cento ao ano, afirmando que ainda vê riscos decorrentes do descompasso entre a oferta e a demanda.

Fabio Romero, sócio da Brava Investimentos, acredita que a razão mais plausível para o descolamento da bolsa nesta sessão seja o rompimento de um nível técnico de baixa.

"O mercado acabou rompendo um suporte importante nos 68.500 pontos e a pressão vendedora ganhou mais força", disse.

Segundo ele, também pode estar ocorrendo um ajuste da carteira de investidores estrangeiros, com a saída de capitais no Brasil para a aplicação em outros mercados emergentes, como na Ásia.

De acordo com dados da BM&FBovespa, o saldo do investimento estrangeiro no mês continua positivo, mas caiu a 1,298 bilhão de reais até o dia 24, ante 1,425 bilhão de reais na última sexta-feira.


Entre os destaques negativos do índice, Lojas Renner puxou a fila entre as varejistas, caindo 4,25 por cento, a 49,31 reais. No setor imobiliário, MRV tombou 3,3 por cento, a 14,07 reais.
OGX ampliou a trajetória de forte retração, caindo 3,9 por cento, a 18,19 reais. Mas a pior do dia foi Marfrig, recuando 4,95 por cento, a 14,21 reais.
Na ponta de cima do Ibovespa, a ação ordinária da Usiminas subiu 3 por cento, a 22,07 reais. CSN anunciou que estuda aumentar a participação na Usiminas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Brasil tem investimento direto estrangeiro recorde em 2010

Por Leonardo Goy, Ana Nicolaci e Peter Murphy
BRASíLIA (Reuters) - O Brasil teve uma entrada recorde de investimento estrangeiro direto de 48,5 bilhões de dólares em 2010. Foi o maior número desde o início da série histórica do BC, iniciada em 1995.
O salto foi impulsionado pelo ingresso de 15,4 bilhões de dólares em dezembro, dos quais 7,1 bilhões de dólares são referentes à venda de 40 por cento do capital da Repsol no país para a chinesa Sinopec. "Foi essa operação", confirmou Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), em entrevista.
Em outra frente, no entanto, o país teve déficit em transações correntes de 3,493 bilhões de dólares em dezembro, elevando o saldo negativo no acumulado do ano para 47,518 bilhões de dólares, o equivalente a 2,28 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o maior desde 2001.
"Não é nenhum absurdo, quando se compara o resultado em relação ao PIB, é um número acomodável na série histórica. E o ponto importante do balanço de pagamentos é que o déficit é completamente financiado pelo investimento estrangeiro direto", disse Altamir.
"O Brasil está crescendo, e tende a importar muitos bens de capital, mas não há dúvidas de que há um reflexo da valorização cambial, também", disse Flavia Cattan-Naslausky, estrategista do RBS Securities.
O BC manteve as projeções para as contas externas em 2011. O investimento estrangeiro direto deve somar 45 bilhões de dólares, enquanto o déficit em transações correntes deve alcançar 64 bilhões de dólares.
Para janeiro, a expectativa da autoridade monetária é de que o IED some 2 bilhões de dólares. Já a estimativa para as transações correntes é de um resultado negativo de 5,5 bilhões de dólares.
Os números do Banco Central mostram que, no mês de dezembro, a conta dos serviços fechou com déficit de 2,9 bilhões de dólares, ante déficit de 2 bilhões de dólares verificado no mesmo mês em 2009.
As remessas líquidas de renda para o exterior chegaram a 6,2 bilhões de dólares no mês passado, segundo o BC, volume 3,2 por cento inferior ao de dezembro de 2009.
Em 2010, o envio de remessas somou 39,6 bilhões de dólares, com alta de 17,4 por cento em relação a 2009. "As filiais brasileiras, à medida em que tiveram boa rentabilidade, também atuaram no sentido de remeter esses recursos para socorrer suas matrizes", disse Altamir Lopes.

Petrobras anuncia nova descoberta de óleo no pré-sal de Santos

SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras anunciou nesta terça-feira nova descoberta de óleo de boa qualidade nos reservatórios do pré-sal no bloco BM-S-9, na Bacia de Santos.
"As análises preliminares comprovaram a extensão da acumulação com óleo de 26o API em 200 metros de reservatório de alta qualidade, superior ao resultado do poço pioneiro", informou a estatal em comunicado ao mercado.
A Petrobras informou que a descoberta ocorreu com a perfuração do poço 3-BRSA-861-SPS (3-SPS-74), informalmente denominado Carioca Nordeste. A empresa não detalhou a quantidade de óleo encontrada.
A Petrobras detém 45 por cento dos interesses desta concessão e é a operadora do consórcio, formado pela BG Group, com 30 por cento, e a Repsol, com 25 por cento.
"O consórcio dará continuidade aos investimentos previstos no Plano de Avaliação de Descoberta, apresentado para ANP em 2007, para confirmar as dimensões e características do reservatório", acrescentou a estatal.
(Reportagem de Tatiana Ramil)

Um pouco de história da Economia Brasileira

A crise do Encilhamento


encilhamento  foi uma medida tomada no governo provisório para estimular o crescimento econômico e acelerar o desenvolvimento da indústria brasileira. A especulação financeira foi iniciada em janeiro de 1890 pelo então ministro da Fazenda Rui Barbosa. O movimento produziu um alvoroço na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e nos demais centros financeiros do Brasil.

O encilhamento, na verdade, foi a permissão que o governo brasileiro deu para os bancos do país (Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro) emitirem grandes quantidades de moeda. O intuito era que, com isso, conseguissem pagar os salários dos operários fazendo com que novas fábricas e indústrias surgissem.
Porém, o plano entrou em crise quando os bancos começaram a emitir quantidades de dinheiro maiores do que o necessário. Um grande número de moedas entrou no mercado circulante, mas não correspondia ao que a economia produzia de verdade, isso acabou resultando em uma grande inflação (aumento desenfreado de todos os preços).
Para manter a estabilidade econômica em um regime capitalista, é necessário o equilíbrio entre a quantidade da moeda circulante (dinheiro) e a totalidade dos serviços e bens oferecidos. Quando uma parte pesa mais que a outra, os preços sobem e a moeda cai, gerando a alta dos preços (inflação).
Com o dinheiro gerado pelos bancos, começaram a surgir empresas fictícias para obter o crédito fácil. Em 1890, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro a especulação tomou rumos cada vez maiores. Compravam-se ações a preço de banana e, quando estas valorizavam, eram vendidas a um valor maior. Esta forma de lucro fácil piorou a crise econômica brasileira.
Isso afetou o interesse dos barões do café, que não queriam que os investimentos na indústria superassem o desenvolvimento da economia cafeeira. Até mesmo entre os republicanos houve críticas contra o encilhamento. Pressionado pela elite cafeeira e pelos republicanos, Rui Barbosa deixou o ministério da Fazenda no início de 1891.

Origem do nome

Segundo o dicionário Houaiss, encilhar significa “apertar (o cavalo) com cilhas” ou “colocar arreios em (animal)”. A medida foi batizada com este nome pela comparação feita entre os apostadores do Jockey Clube em dia de corrida e os alvoroçados investidores da Bolsa de Valores da época. Se os primeiros tentavam a sorte no jogo, os segundos queriam derrubar um ao outro para ver se suas ações caíam ou subiam.


Fonte:Historia Brasileira

FHC, um intelectual vazio

Reproduzo um texto extrado do blog de Luis Nassif


Três ou quatro anos atrás, no Summit de Etanol, fui debatedor de uma mesa que tinha, entre outros, o megaempresário George Soros e Fernando Henrique Cardoso. Um dos temas era a questão do aumento das commodities.

Soros foi objetivo, alertando para o risco da "doença holandesa" - fenômeno em que as exportações de produtos primários crescem tanto, atraem tanto dólares que provocam uma apreciação da moeda local matando a manufatura.

FHC limitou-se a dizer que a alta desmentia a teses cepalina e, especialmente, Celso Furtado - que sempre alertava para a perda nas relações de troca entre países emergentes e desenvolvidos. Era uma bobagem, porque fugia da questão central, que era a promoção do desenvolvimento. Detalhe: naquele mesmo dia saíra um artigo do Ilan Goldjan no Estadão sobre o mesmo tema. FHC se inspirara no artigo para não falar nada.

Ele limitava-se a repetir o mesmo mantra que em 1980 ouvi de Rosenstein-Rodan, economista ortodoxo que se opunha às teorias industrializantes da Cepal. Ele dizia isso em relação ao aumento dos preços do petróleo. Trinta anos depois, o boom do petróleo não gerou nenhuma nação desenvolvida.

Com o artigo, Ilan tentava rebater os argumentos sobre a necessidade de superar o mercadismo e definir uma vocação clara de desenvolvimento para o país.

Meses atrás conversava com um colega jornalista que fora iludido pela suposta erudição de FHC, assim como eu fui pela do Serra. Descobrimos o truque de ambos. Cada vez que ele (analista político) ou eu (econômico) levantávamos alguma tese diferente, o senador FHC ou o deputado Serra ligava, endossava as ideias e se apresentava como se a ideia já fizesse parte de seu repertório intelectual.

A impressão era das melhores. Além de espicaçar a vaidade de nós, jornalistas, passavam a sensação de que eles eram os "caras", antenados com as novas ideias e novas tendências. Ledo engano! Eram apenas leitores de jornais repetindo ideias interessantes sem sequer assimilá-las, com a mesma profundidade de um comentário de rádio. 

Esse vazio intelectual ficou claro em FHC presidente e, em especial, na entrevista que me concedeu e que está no final do livro "Os Cabeças de Planilha". Incapacidade absoluta de enxergar o novo, identificar os fatores portadores de futuro, as grandes linhas que determinam a diferença entre desenvolvimento e estagnação. No Summit, quando me levantei para comentar as apresentações, aliás, ele tentou ironizar me desafiando a fazer a síntese dos "fatores portadores de futuro" - sinal de que havia lido o livro e a crítica pegara no fígado.

Com Serra, essa falta de ideias ficou claro na prefeitura e no governo do Estado, quando não tinha mais o álibi de supostamente ser uma voz dissidente no PSDB fernandista para não se pronunciar. Quando se tornou o protagonista maior do PSDB percebeu-se que não se manifestava por não ter ideias. A campanha eleitoral mostrou de forma dramática sua total incapacidade de assimilar conceitos básicos de modernização desenvolvidos ao longo dos anos 90 e 2000.

É evidente que falta estratégia ao país, que os sucessivos planos de política industrial não chegaram a definir uma mudança de rumo, que o câmbio é um desastre.

Mas FHC sabe disso apenas de orelhada. Deve ter lido algum artigo de Bresser-Pereira antes da entrevista.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Alckmin herda de Serra R$307 milhões em dividas com publicidade



Extraido do site Conversa Afiada


Saiu no Estadão, escondido na pág. A7:

“Alckmin ‘herda’ R$ 307 milhões em contratos de publicidade de Serra”.

São 22 contratos.


Isso é seis vezes o orçamento da Secretaria de Defesa da Pessoa com Deficiência.


Alckmin já decidiu tirar R$ 24 milhões da publicidade cerrista para limpar o rio Tietê – que encheu de novo na noite de domingo para segunda, por culpa do Cerra.


Alckmin tinha decidido rever todos os contratos da jestão Cerra/Goldman.

“Só a Lua Branca, agência de Luiz Gonzalez (marqueteiro do Cerra e co-autor intelectual da exploração do tema do aborto  – “este Brasil que está nascendo” – e do cano que ia de Sergipe ao Ceará ) mantém três contas semestrais no total de R$ 87,6 milhões.”

Que beleza: R$ 87,6 milhões para botar um cano quem vai de Sergipe ao Ceará em “obras de infra-estrutura”.


Esse Gonzalez é um jenio !


É um jenio que “está nascendo” !


Ou já nasceu ?


Com a Dersa, responsável pelo Robanel dos Tunganos, Cerra gastou R$ 36 milhões em publicidade.


E a Lua Branca está lá, também.


Mas, o grande campeão é a própria SECOM do Governador Cerra, também conhecido como “presidente eleito”.


A campanha presidencial do Cerra (novamente derrotado em 2010) custou, só na rubrica SECOM, R$ 105 milhões.


E a sujeira do Tietê ?


A Vila Itaim que se lixe !


Clique aqui para ler “O que o Cerra fez no Jardim Romano e na Vila Itaim não é um crime eleitoral ?”.


E tem a Sabesp, do outro jenio, o Gesner de Oliveira.


A Sabesp gastou em publicidade R$ 43,7 milhões para sanear o Acre !


O Cerra era e ninguém sabia uma Casas da Banha da publicidade na tevê.

E quem, amigo navegante, ficou com a fatia do leão nessa verbinha ?


A TV Cutura ?


A Gazeta ?


Ou terá sido aquela empresa que invadiu por onze anos um terreno numa área nobre da cidade e o Cerra agasalhou ?


Que empresa será, amigo navegante ?


Lembra daqueles comerciais com um metrô que parece o de Vancouver ?


Uma parte desse dinheirinho ainda está por gastar.


Será que o Governador Alckmin vai meter a mão nessa cumbuca ?


O que a OAB pode vir a dizer sobre as relações entre a Lua Branca e o Cerra ?


Isso é muito perigoso: cair na mira da OAB, governador !


A OAB é implacável !
Paulo Henrique Amorim

Dilma estuda uma nova alta do mínimo

Por Jeferson Ribeiro
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, informou na segunda-feira por meio da assessoria que a presidente Dilma Rousseff acionou o Ministério da Fazenda e pediu simulações para reajuste do salário mínimo e correção da tabela de Imposto de Renda.
Na próxima quarta-feira, Carvalho se reúne com as centrais sindicais para negociar um reajuste para o salário mínimo maior do que o autorizado pela medida provisória editada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 540 reais. Os sindicalistas também querem a correção da tabela de Imposto de Renda pelo INPC de 2010, que fechou em 6,47 por cento.
Segundo Carvalho, a presidente ainda está "formulando uma decisão" e a negociação permanecerá aberta até a reunião com as centrais sindicais.
A presidente pode optar por um ajuste simples na medida provisória editada por Lula, apenas para atualizar o índice defasado.
Quando Lula editou a MP, o INPC ainda não estava fechado e, por isso, o salário mínimo ficou estabelecido em 540 reais. Com o INPC cheio (6,47 por cento), o salário mínimo seria de 543 reais e arredondado para 545 reais.
Contudo, há pressão de parlamentares da base aliada e dos sindicalistas para que esse valor seja maior. Deputados e senadores já apresentaram emendas à MP com valores que variam de 560 reais (emenda do deputado Eduardo Cunha) a até 600 reais (emenda proposta pela oposição).
O pedido de Dilma para a Fazenda também indica que pode haver uma solução casada, envolvendo um reajuste do mínimo acima dos 545 reais, que atende a vontade das centrais, e até uma correção da tabela do Imposto de Renda, como forma de compensar um aumento do mínimo apenas pelo INPC.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse à Reuters que no governo Lula essas simulações já tinham sido feitas, mas foram para a gaveta quando o ex-presidente bateu o martelo nos 540 reais.
"Eu não participei da reunião com a presidente, então não sei o que foi decidido. Mas ela pode querer olhar as simulações antes de decidir", comentou.
Até agora, Dilma não falou sobre o tema e não respondeu às manifestações que os sindicalistas fizeram nas últimas semanas, como o ingresso de ações judiciais para conseguir o reajuste da tabela de Imposto de Renda.

Apesar de quase o dia todo no vermelho, IBOV fecha em alta

Por Silvio Cascione
SÃO PAULO (Reuters) - O pregão enxuto antes do feriado nesta segunda-feira foi de trégua para a bolsa brasileira, que fechou em alta e interrompeu a sequência de três quedas consecutivas.
O Ibovespa subiu 0,42 por cento, para 69.426 pontos. O giro financeiro do pregão, reduzido por conta da ausência de indicadores e do feriado paulista na terça-feira, somou 3,99 bilhões de reais.
"A gente tem visto uma migração de investidores para setores que estavam um pouco mais atrasados. Esse movimento acabou sustentando uma alta do mercado", disse Rosângela Ribeiro, analista de investimentos da corretora SLW, destacando as ações de empresas de eletricidade e de telecomunicações.
A maior alta do índice coube, por exemplo, às ações da TIM Participações. O papel preferencial da companhia, com mais liquidez, subiram 4,1 por cento, a 6,35 reais.
Em relatório, a corretora Ativa colocou a empresa dentro da carteira de recomendações para a semana. "As ações de TIM permanecem defasadas em comparação à alta apresentada pelo setor ao longo da última semana. A empresa segue conquistando market share de acessos, o que acreditamos ser um indicativo de sucesso de sua estratégia comercial", afirmou.
Na ponta de baixo, porém, o mercado continuou a se desfazer das ações da petrolífera OGX. Com o maior volume do pregão, os papéis recuaram 3,3 por cento, para 18,15 reais, uma sessão após cair mais de 4 por cento.
Entre as blue chips, Vale PN subiu 0,44 por cento, a 52,74 reais, e Petrobras PN teve queda de 0,18 por cento, a 27,00 reais.
Apesar da alta do Ibovespa, o mercado teve ao longo do dia desempenho inferior ao dos mercados norte-americanos. Pouco antes do fechamento, os índices Dow Jones e Nasdaq tinham alta de 0,8 e 1 por cento.
Na terça-feira, o mercado brasileiro de ações fecha por conta do feriado do aniversário de São Paulo. A bolsa volta na quarta-feira, mesmo dia em que o Federal Reserve conclui sua reunião sobre política monetária dos Estados Unidos.

Brasil é exemplo no combate a fome

A produção global de alimentos deve ser aumentada em cerca de 40% nas próximas duas décadas para evitar o aumento da fome global, indica um estudo britânico divulgado nesta segunda-feira.
O levantamento Foresight Report on Food and Farming Futures,encomendado pelo governo do Reino Unido, levou dois anos para ser finalizado e envolveu 400 especialistas de 35 países.
"Sabemos que nas próximas duas décadas a população chegará a cerca de 8,3 bilhões de pessoas", disse John Beddington, um dos cientistas responsáveis pelo estudo.
"Temos 20 anos para produzir cerca de 40% a mais de comida, 30% a mais de água potável e 50% a mais de energia", completou.
Beddinton afirma que uma das dificuldades de se mudar o sistema atual é que "ele funciona para a maioria das pessoas, mas os que estão em risco têm menos influência nas tomadas de decisões".
Recomendações
O estudo enfatiza a necessidade de mudanças na agricultura para que o aumento na produção não comprometa a sustentabilidade.
Os pesquisadores dizem que não há “solução única” para o problema e que sua resolução deve ser o resultado do esforço conjunto em várias frentes, combinando o aumento da produção sustentável, de alimentos e energética, com as preocupações com mudanças climáticas.
Para isto, os cientistas recomendam não descartar uso de tecnologias como modificações genéticas, clonagem e nanotecnologia.
O relatório britânico também recomenda mecanismos para que governos e produtores de alimentos prestem contas a respeito de seus progressos na redução da fome, no combate às mudanças climáticas, na degradação ambiental e no aumento da produção alimentícia.
Brasil
O relatório elogia as políticas sociais adotadas pelo Brasil nos últimos anos.
"A experiência brasileira dos últimos dez anos mostra que, se há vontade política, a pobreza e a fome podem ser diminuídas substancialmente", afirma o texto.
O estudo cita dados que estimam que, se as políticas sociais não tivessem sido implementadas, a taxa de pobreza brasileira teria sido de 13% em vez de 8% durante o biênio 2004/5.
As políticas, de acordo com o estudo, seriam resultado da combinação de "lideranças fortes de dois presidentes sucessivos e uma forte sociedade civil".
Fonte: BBC Brasil

Guiné decide aumentar a fatia em mineração e deve atingir a Vale

Por Mathieu Bonkoungou e Saliou Samb
CONAKRY/OUAGADOUGOU (Reuters) - A Guiné, maior fornecedora mundial de bauxita, minério usado na fabricação do alumínio, dobrará sua participação em projetos de mineração para ao menos um terço, disse o novo presidente eleito, Alpha Conde.
A medida tem como objetivo encher os cofres empobrecidos do país, mas pode provocar descontentamento entre algumas das maiores companhias de mineração do mundo, incluindo Rio Tinto, Vale e Chinalco, que têm grandes operações ou projetos de investimento no país.
Em abril do ano passado a Vale anunciou que adquiriu participação de 51 por cento da BSG Resources Guiné, que detém concessões de minério de ferro no país africano, por 2,5 bilhões de dólares.
"Teremos três a cinco meses difíceis, pois decidimos não renegociar os contratos, e ao invês disso, resolvemos definir uma nova política de mineração que dará à Guiné ao menos um terço, isso significa uma participação minoritária", disse no domingo Conde, durante uma visita a Burkina Faso.
A medida daria à Guiné um controle maior sobre as decisões dos projetos, e o governo teria um poder de veto de minoria.
A decisão ocorre diante da forte alta, nos últimos meses, dos preços de metais, tendência que vem influenciando os governos de países ricos em recursos a buscar uma porção maior nos rendimentos.
O atual código de mineração da Guiné, que foi reformado pela última vez há mais de uma década, permite que o Estado tenha participação de no mínimo 15 por cento nos projetos de mineração, o que significa que contratos precisariam de uma emenda para que as novas medidas entrassem em vigor.
Segundo uma autoridade do Ministério de Minas da Guiné, negociações com as empresas de mineração ainda seriam necessárias, e algumas poderiam resistir às mudanças.
A eleição de Conde pôs fim a quase dois anos de governo militar na Guiné e foi considerada a primeira eleição livre da ex-colônia francesa desde a independência do país, em 1958.
Durante sua campanha, ele prometeu revisar todos os contratos de mineração do país, incluindo alguns acordos de joint-venture assinados durante o governo militar --como o acordo da Vale com a BSG Resources e o da Rio Tinto com a Chinalco.

Oferta de ações em 2011 deve levantar R$50 Bi

Por Aluísio Alves e Silvio Cascione
SÃO PAULO (Reuters) - A fila de ofertas de ações de empresas brasileiras nas próximas semanas vai se estender pelos próximos meses, movimentando cerca de 50 bilhões de reais em 2011, segundo os bancos líderes no setor.
"Sem contar os 'jumbo deals', pode ter uns 30 bilhões de dólares, com 30 a 40 ofertas", diz Fabio Nazari, chefe da área de mercado capitais do BTG Pactual, o líder do setor.
O JP Morgan vai ainda mais longe. Segundo o banco, há pelo menos 50 bilhões de dólares (85 bilhões de reais) em demanda de investidores por ações de empresas latinoamericanas em ofertas este ano, sendo que parte importante dessa quantia é dedicada ao Brasil. Segundo o banco, as operações da região que já estão 'na rua' não consomem nem 15 por cento desse total.
O apetite dos investidores globais por rentabilidade e a expectativa de que o Brasil tenha crescimento econômico forte por vários anos são o pano de fundo desse cenário.
Atualmente, há 14 pedidos de registro em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Destas, sete já estão com cronograma definido. A primeira é a empresa do setor têxtil Arezzo, que vai para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). O período de reservas começou na semana passada.
Nesta segunda foi dada a partida para os interessados em participar do IPO da varejista Sonae Sierra. Na quarta-feira será a vez do follow on (operação de empresa já listada) da construtora Tecnisa e da produtora de refratários Magnesita, além do IPO do braço de petróleo da Queiroz Galvão. No dia seguinte começam as reservas para a oferta subsequente da construtora Direcional.
Em 2010, num ano atípico pela gigantesca oferta de cerca de 120 bilhões de reais da Petrobras, operações de empresas domésticas levantaram 152 bilhões de reais, ou 97 por cento do volume obtido com ofertas de ações na região.
Para especialistas, algumas empresas que tinham planos de vender ações no ano passado preferiram não correr o risco de disputar investidores com a Petrobras, especialmente num momento pouco amistoso do mercado, às voltas com a crise de dívidas soberanas na zona do euro.