segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Apesar de quase o dia todo no vermelho, IBOV fecha em alta

Por Silvio Cascione
SÃO PAULO (Reuters) - O pregão enxuto antes do feriado nesta segunda-feira foi de trégua para a bolsa brasileira, que fechou em alta e interrompeu a sequência de três quedas consecutivas.
O Ibovespa subiu 0,42 por cento, para 69.426 pontos. O giro financeiro do pregão, reduzido por conta da ausência de indicadores e do feriado paulista na terça-feira, somou 3,99 bilhões de reais.
"A gente tem visto uma migração de investidores para setores que estavam um pouco mais atrasados. Esse movimento acabou sustentando uma alta do mercado", disse Rosângela Ribeiro, analista de investimentos da corretora SLW, destacando as ações de empresas de eletricidade e de telecomunicações.
A maior alta do índice coube, por exemplo, às ações da TIM Participações. O papel preferencial da companhia, com mais liquidez, subiram 4,1 por cento, a 6,35 reais.
Em relatório, a corretora Ativa colocou a empresa dentro da carteira de recomendações para a semana. "As ações de TIM permanecem defasadas em comparação à alta apresentada pelo setor ao longo da última semana. A empresa segue conquistando market share de acessos, o que acreditamos ser um indicativo de sucesso de sua estratégia comercial", afirmou.
Na ponta de baixo, porém, o mercado continuou a se desfazer das ações da petrolífera OGX. Com o maior volume do pregão, os papéis recuaram 3,3 por cento, para 18,15 reais, uma sessão após cair mais de 4 por cento.
Entre as blue chips, Vale PN subiu 0,44 por cento, a 52,74 reais, e Petrobras PN teve queda de 0,18 por cento, a 27,00 reais.
Apesar da alta do Ibovespa, o mercado teve ao longo do dia desempenho inferior ao dos mercados norte-americanos. Pouco antes do fechamento, os índices Dow Jones e Nasdaq tinham alta de 0,8 e 1 por cento.
Na terça-feira, o mercado brasileiro de ações fecha por conta do feriado do aniversário de São Paulo. A bolsa volta na quarta-feira, mesmo dia em que o Federal Reserve conclui sua reunião sobre política monetária dos Estados Unidos.

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