quarta-feira, 9 de maio de 2012

Verdades sobre a Belo Monte

Belo Monte da GLOBO.





Alguns esclarecimentos:


“A usina de Belo Monte vai alagar, inundar, destruir 640 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica”.


A Floresta Amazônica possui, no total, 5.500.000 Km² onde 3.300.000 Km² são território brasileiro. 640 Km² nada mais é que 0,012% da Floresta, UM NADA em termos proporcionais.


"Pra onde vão ser levados os ribeirinhos e os índios?"

Aí onde mora uma das falácias do vídeo. Nenhum índio será desalojado. Alguns Ribeirinhos sim, aproximadamente entre 20 a 40 mil pessoas serão remanejadas. Porém os impactos socioeconômicos os beneficiarão com o aumento da atividade econômica e geração de empregos na região. 

"Do que adianta construir a 3º maior hidroelétrica do mundo se ela só vai produzir, de fato, 1/3 da sua capacidade?"

Belo monte usará o sistema fio d'agua  e não terá reservatório (adequação do projeto inicial para reduzir os impactos ambientais) o que fará com que a usina produza, depois de pronta, 11.233 MW (potência máxima) no período chuvoso e 690 MW na época de seca o que corresponde a 4.571 MW média/ano, ou 40% de sua capacidade máxima.

E a melhor do vídeo:

“De onde tiraram essa idéia de que hidrelétrica é energia limpa?” 

“Seria energia limpa se fosse no deserto, mas na floresta?”

(Essa vou deixar a resposta por Reinaldo Azevedo - "jornalista" que abomino por seu jeito chulo e esdruxulo e divergências políticas, mas, que nesse caso cabe seu comentário:)

Heeeinnn??? Quer dizer que energia hidrelétrica só seria limpa se fosse produzida no deserto? Fico aqui a imaginar um rio Xingu ou o Amazonas cortando o Saara.


Belo Monte SEM a GLOBO.











terça-feira, 8 de maio de 2012

PHA: Globo sai da caverna





Por Paulo Henrique Amorim


A Globo mantém a liderança na batalha para tirar Robert(o) Civita da forca.

Primeiro foi o Merval Imortal.

Depois, a Urubóloga.

Agora, é o patrão.

Na pág. 6 da edição impressa, o Globo desta terça-feira publica furibundo editorial com o título“Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.

(É pior !)

É claro que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – denunciam uma “tentativa de atemorizar a imprensa”.

É o mesmo argumento contra a Ley de Medios: é uma “tentativa de amordaçar” o direito de Robert(o) Civita e o Globo derrubarem governos trabalhistas.

É o que eles chamam de “liberdade de imprensa”.

Servir invariavelmente à Casa Grande, como diz o Mino Carta.

A certa altura, os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – acusam “blogs, veículos de imprensa de chapa branca” e “reportagens de tv”.

Isso deve ser com a TV Record, que melou o mensalão e mostrou os áudios das edificantes conversas do Carlinhos Cachoeira com a Veja, munida de sua liberdade de imprimir.

Deve ser também com a turma dos blogs sujos do Barão de Itararé.

Eles se reunem em Salvador, agora, no dia 25, para celebrar seu III Vitorioso Encontro, inflamados por duas frases sugeridas pelo Ministro Ayres Britto (aquele que abriu a janela do STF para entrar o sol, depois de seis anos de sombras), fixadas em banners iluminados:

“A liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade”, de Ayres Britto.

E “o excesso de liberdade se cura com mais liberdade”, de Tocqueville.

(Clique aqui para ler “Barão de Itararé convida Ayres Britto para encontro de blogs sujíssimos”.)

Sobre o veículo “de imprensa chapa-branca” … isso deve ser com o Mino. 

Compreende-se o desespero dos filhos do Roberto Marinho.

A Globo e a Veja são a corda e a caçamba.

Sem a Globo, a Veja não ia mais a lugar nenhum.

Não passaria de uma revisteca provinciana à beira da extinção e que, mal e mal, sustenta uma editora mais combalida, ainda.  

A Globo é o balão de oxigênio do Robert(o) Civita.

Por que ?

Porque a Globo pega o detrito sólido de maré baixa da Veja, extraído de duzentos telefonemas ao Carlinhos Cachoeira, e transforma em Chanel #5.

É crime, sim.

O Robert(o) Civita é pior que o Rupert.

Porque a televisão do Rupert (na Inglaterra) não tem o alcance que a Globo tem no Brasil.

E na Inglaterra uma TV não ousaria fazer o que a Globo faz aqui: sistematicamente tentar derrubar os presidentes e governadores trabalhistas.

O jornal nacional criou agora uma seção fixa que se chama “o Brasil é uma m…”.

Nesta segunda-feira, descobriu uma cidade de mil habitantes no interior do Maranhão que tem uma estação rodoviária, mas não tem ônibus.

Culpa do Lula e da Dilma !

A Globo é a próxima na fila.

E essa fila anda.

O Brasil tem um encontro marcado com os filhos do Roberto Marinho, aquele que simulou um atentado para fingir que era vítima e, não, cúmplice do regime militar.

O regime militar acabou.

E os filhos do Roberto Marinho, mesmo com a ajuda do Miro, não são o Roberto Marinho.

Como o Robert(o) Murdoch não é o “seu” Vitor Civita.

Que não ia entregar o patrimônio nas mãos de um Policarpo.

A batata da Globo também assa.

A Ley de Medios vem aí assim como o fim da Lei da Anistia.

Porque, hoje, no Brasil, ficou mais fácil identificar bandido.

Por causa dos blogs sujos.

E do Mino.

E jornalista bandido bandido é.

Não era.