sábado, 15 de janeiro de 2011

Governo paulista vê plano de banda larga fracassar

Saiu no Nassif

Por Wilian Miron

Da Agência Dinheiro Vivo 
O projeto de banda larga popular no Estado de São Paulo só deve acontecer de fato em abril, quando o Governo Federal pretende iniciar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) nas cem primeiras cidades, incentivando pequenos provedores a oferecer o acesso ao preço médio de R$ 35.
Anunciado em outubro de 2009 para fazer frente ao PNBL, o projeto do então governador José Serra previa beneficiar 2,5 milhões de pessoas que têm computador, mas ainda não acessa em casa a rede mundial de computadores. Para isto, o governo estadual criou um acesso a R$ 29,80 por mês para uma velocidade mínima de 200 kilobits por segundo (Kbps), menos da metade dos 512 Kbps estipulados no plano Federal.
Embora exista no Estado um projeto de desoneração de tributos como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), a falta de planejamento do governo estadual inviabilizou que o programa deslanchasse como previsto.

Isso ocorreu porque o fato de o projeto não desonerar o modem para a internet móvel impedia que as operadoras cedessem o aparelho aos clientes e, conseqüentemente, a prestação do serviço.
Já na banda larga fixa o anúncio movimentou a Telefônica e a Net, porém, a falta de viabilidade financeira atrasou o início da oferta do serviço, que hoje responde por menos de um milhão de acessos no estado.
Somando os clientes de ambas as operadoras, a média de beneficiados do programa estadual é de 524 mil, que têm acesso à internet em velocidades que variam de 250 Kbps a 1 megabyte por segundo ao preço de R$ 29,80.
Com maior número de clientes neste nicho, a Net estima manter 500 mil assinantes do serviço. Já a Telefônica, fornecedora de banda larga para mais de 3 milhões de residências paulistas, é responsável pelos 24 mil beneficiários restantes. 

É a falta de planejamento.
Só um projeto pra "marketing politico" sem efetividade alguma.

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