quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Incontestavelmente...........

BRASÍLIA (Reuters) - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva termina com avaliação positiva recorde, e a maioria da população espera uma administração ótima ou boa da presidente eleita Dilma Rousseff, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira.

A avaliação positiva de 80 por cento obtida pelo atual governo em dezembro ultrapassou o recorde anterior, registrado em setembro, de 77 por cento, segundo o gerente-executivo de pesquisas da CNI, Roberto da Fonseca.

Para 16 por cento dos entrevistados, o governo é considerado regular, ante 18 por cento há três meses. A avaliação ruim/péssima permaneceu em 4 por cento.

A aprovação pessoal do presidente Lula, que completa seu segundo mandato, também atingiu novo recorde, chegando a 87 por cento e superando os 85 por cento da pesquisa anterior. A confiança no presidente voltou ao percentual recorde de 81 por cento, após ter caído para 76 por cento na pesquisa de setembro.

Apesar dos índices recordes de aprovação geral, o governo Lula chega a seus últimos dias com avaliação negativa em duas áreas específicas: saúde e impostos.

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ibope, 54 por cento dos entrevistados desaprovam a política de saúde do governo, contra 42 por cento que a aprovam. Já a política de impostos de Lula teve reprovação de 51 por cento, contra 39 por cento que a aprovaram na pesquisa anterior.

"A população vê que é preciso melhorar nessas áreas", disse Fonseca.

O governo, porém, termina com avaliações positivas predominantes em outras sete áreas de atuação: combate à fome e à pobreza (aprovação de 71 por cento), educação (57 por cento), meio ambiente (60 por cento), combate ao desemprego (66 por cento), combate à inflação (56 por cento), taxa de juros (46 por cento) e segurança pública (49 por cento).

No caso da segurança pública, a aprovação se deu por margem apertada, com 49 por cento de avaliação positiva contra 46 por cento de reprovação. Fonseca ressaltou que, nessa área, houve uma virada, já que anteriormente predominava a desaprovação. A mudança, segundo ele, aconteceu por conta da ação da polícia e de forças federais na ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

(Por Leonardo Goy)

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