Por Webster Franklin
UM 'LEXOTAN' DE R$ 7,5 BILHÕES AOS 'MERCADOS'
Reunião do Copom desta 4º feira serviu um 'lexotan' de R$ 7,5 bilhões aos mercado financeiros, com mais uma alta de 0,5 ponto na taxa básica de juro do país. O valor equivale a quase quatro vezes o gasto previsto com o reajuste do Bolsa Família, anunciado no dia anterior, que deixou os 'mercados nervosos' embora beneficie 50 milhões de brasileiros mais pobres. Desde 19 de janeiro, o BC já elevou em 1 ponto a taxa de juros, agora fixada em 11,75% --a mais alta do mundo. Significa que em apenas 41 dias, houve uma transferência de R$ 15 bilhões em recursos fiscais dos cofres públicos aos rentistas detentores da dívida interna. Em 2010, foram pagos, no total, R$ 190 bilhões em juros. O que diz a mídia sobre essa 'gastança' desenfreada?
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Combater a inflação não é uma briga fácil a ser vencida.
O governo vem usando alguns "remédios" para frear a demanda, e a SELIC é um deles, porém, tem seus efeitos colaterais, as dividas publicas que aumentam com o aumento dos juros.
O que já deu pra notar é que a inflação é setorial, entre eles, os setores imobiliário e automobilístico são protagonistas, e a restrição ao credito, nesse caso, é o ponto principal para conter a demanda.
O setor alimentício e commodities também são vilões, mas, nesse caso, o problema é mundial e não domestico.
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