domingo, 19 de dezembro de 2010

Aumenta a tensão entre as Coréias

Os membros do Conselho de Segurança da ONU se reúnem neste domingo em caráter emergencial para discutir a escalada de tensões na península coreana.
A Rússia, que pediu pelo encontro, disse que quer que a ONU mande um "sinal de controle" para as Coreias do Norte e do Sul.
No início do dia, as Forças Armadas da Coreia do Norte elevaram o alerta de suas unidades de artilharia localizadas na costa oeste do país, próximo da fronteira com o sul, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Segundo uma fonte não identificada que conversou com a agência sul-coreana, as Forças Armadas do norte também deixaram de prontidão caças que estavam nos hangares.
Ignorando os pedidos da Rússia e da China para evitar a escalada das tensões, a Coreia do Sul reafirmou neste domingo que levará adiante nos próximos dias um exercício militar com artilharia real na região sob disputa.
A simulação de um dia é uma resposta ao ataque a míssil norte-coreano que matou pessoas no dia 23 de novembro. O bombardeio à ilha de Yeonpyeong matou dois soldados e dois civis sul-coreanos.
As Forças Armadas sul-coreanas disseram que as armas serão apontadas em direção oposta à Coreia do Norte durante o exercício. Mesmo assim, Pyongyang já advertiu que poderá reagir em caráter "imprevisível" e "de autodefesa".
O regime comunista do norte não aceita a fronteira desenhada no Mar Amarelo por um general americano no fim da Guerra da Coreia, em 1953. Por isso, diz que qualquer disparo feito na região corre o risco de risco de cair em águas norte-coreanas.
A mídia estatal norte-coreana tem advertido que, se os exercícios forem levados adiante, o país pode atacar o sul em maior escala que o ataque anterior.

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