quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Entender é fundamental.

Alimentos atingem preço recorde, diz ONU

Os preços globais de alimentos tiveram alta recorde em dezembro, segundo a agência da ONU para a agricultura e a segurança alimentar (FAO).
O Índice de Preço de Alimentos da organização ultrapassou o recorde anterior de 2008, quando os custos elevados provocaram protestos em vários países.
Desta vez, segundo um relatório da agência, a alta foi puxada pelos preços do açúcar, de cereais e óleos.
O índice, que mede variações mensais de uma cesta composta por laticínios, carne, açúcar, cereais e sementes oleaginosas, chegou a 214,7 pontos no mês passado, 8,7 pontos acima do valor de novembro.
Em junho de 2008, no recorde anterior, ele atingira 213,5 pontos.
Apesar da alta nos preços, o economista da FAO Abdolreza Abbassian diz que muitos dos fatores que causaram protestos em 2007 e em 2008 – como a fraca produção agrícola em países pobres – não estão atualmente presentes, reduzindo o risco de turbulência.
Mas o economista acrescentou que o “clima imprevisível” significava que os preços de grãos poderiam subir muito mais, o que seria “preocupante”, segundo ele.
Cheias na Austrália
No ano passado, uma seca forçou a Rússia a suspender exportações de trigo.
Já as cheias recentes em Queensland, na Austrália, estão começando a afetar preços de produtos exportados para mercados asiáticos, como Índia, Bangladesh e Japão.
A Austrália reduziu sua previsão de exportações de açúcar em 25%. Plantações de trigo também foram afetadas.
A notícia da alta nos preços de alimentos ocorre em meio a preocupações quanto à elevação nos preços de outras commodities.
Também nesta quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que os preços elevados do petróleo ameaçariam a recuperação econômica em 2011.
Os custos para a importação de petróleo em países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aumentaram 30% no último ano, chegando a US$ 790 bilhões, segundo a AIE.
Os preços do cobre, por sua vez, iniciaram o ano em alta recorde, movidos pela crescente demanda e pelo fato de que a maioria dos países têm mantido poucos estoques do metal.


Fonte: BBC Brasil


Além das especulações na bolsa de Chicago


Sim meus amigos, a alta dos alimentos não é um privilégio do Brasil.
É no mundo........e não mérito do governo Lula.


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