terça-feira, 12 de julho de 2011

Esse é o caminho

BRASÍLIA/SÃO PAULO (Reuters) - Na guerra do governo para evitar mais desvalorização cambial, novas armas estão sendo desenhadas. A mais avançada, informou à Reuters uma importante fonte da equipe econômica, prevê a construção de nova "limitação", como impostos, tributos ou alíquotas maiores, nos contratos futuros de câmbio.
Com isso, avaliou a fonte, será possível colocar mais freio no mercado de derivativos, que possui grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O monstro da intolerância

A intolerância não é nem da esquerda nem da direita. Haverá intolerância enquanto não forem esclarecidos determinados pensamentos e sentimentos que estão agindo em diversas e seguidas situações, variáveis para cada um. A pessoa que se fecha para o conhecimento, convida o vampiro para entrar. Mas não o conhecimento acadêmico e científico. O que vale, neste caso, é o conhecimento como sabedoria.
As deformidades, obscuridade, tiranias e tragédias pessoais que derivam dessa imprudência humana, a de não desejar conhecer a fundo as coisas, deixaram um rastro de ódio, tristeza e sangue na história humana, e nem assim as gerações seguintes se esforçaram o suficiente para aprender sobre esses erros terríveis, a fim de não repeti-los.
A intolerância é um dos piores erros que alguém pode cometer. O de achar que o outro é diferente dele, e de sustentar, com toda a convicção, que essa diferença o qualifica e desqualifica o outro, e esse deve então sofrer as sanções ou castigos correspondentes. Claro, isso vale para determinadas posições polêmicas.
Então se associam em grupos de intolerância capazes de cometer as piores atrocidades de que se tem notícia, contra alguém ou contra toda uma comunidade. Conhecemos bem isso, mas esquecemos desse perigo com extrema facilidade.
As pessoas totalmente irresponsáveis que articulam essas forças sempre perdem totalmente o controle sobre elas, acreditam que podem usar isso como instrumento conveniente para um momento, e depois são atropeladas e levadas pelo vagalhão que criaram. Não há clima de intolerância que deixe impune a sociedade que a alimentou, e as consequências são sempre funestas, sempre sombrias.